Pinto da Costa e as cartas de Villas-Boas: «Terminava sempre com ‘um abraço do seu André’… Nunca tive um André»

by DivideTrick2127

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  1. >”Muitos de vós terão ouvido aquele programa que fizeram sobre a minha vida”, começou por dizer, referindo-se ao documentário recentemente publicado sobre si. “Nele muitas pessoas deram o seu testemunho e o outro candidato fez-me elogios que, de certeza, no meu funeral não vou ter tantos. Depois afirmou que me escrevia coisas a mim que não escrevia o seu pai. Fazia os maiores elogios e terminava sempre dizendo ‘um abraço do seu André’. Eu nunca tive o André. Já tive um Dragão, já tive um Lucho, agora tenho mesmo uma Viena, mas André nunca tive”, acrescentou, referindo aos seus cães.

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    >O atual presidente FC Porto continuou: “Mas ele dizia que era o meu André. Ouviram a apresentação da sua candidatura, novamente, que eu era o presidente dos presidentes e tinha um legado fantástico, mas no momento em que o decidi [avançar para a recandidatura], porque vi para onde estava a resvalar essa candidatura, tudo aquilo foi esquecido, o que escreveu, o que disse e o que eu fiz. Passou a estar tudo mal, passou a criticar tudo o que de bom termos para fazer.”

  3. Isto é triste.

    Há uns tempos li um livro chamado “As minhas memórias de Salazar”, escrito pelo Marcello Caetano e o tom é o mesmo.

    Quando são relatadas eleições presidenciais o tom de que os opositores são uns malandros, que não respeitam o direito de se candidatarem e que os ideais do outro eram prejudiciais ao país.

    Depois o discurso é sempre ressabiado, como se a mera sugestão de querer mudar era uma falta de respeito… Tal e qual.

  4. Ele fez o mesmo quando vendeu o Otávio e contou uma história sobre o dia que Otávio foi lá ao escritório dele pedir-lhe, a chorar, para ele não lhe estragar a vida a ele e à família porque o ordenado era muito maior e que teve pena do rapaz. Mesmo que isso tenha acontecido, é vergonhoso e eternamente cringe vir a público com isso

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