Depois de ler bastantes comentários na thread do Proença: saiam da puta da liga e joguem sozinhos entre os 3, prefiro que a qualidade e o dinheiro do meu clube caia a pique do que estar numa liga onde 15 equipas não são respeitadas.
É vergonhoso ainda não termos centralização dos direitos desportivos, mas não surpreende. A incapacidade dos “grandes” em perceberem que quando a Liga no global melhora eles também melhoram, e em vez disso vão com a mentalidade de “nós é que contribuímos mais, devemos ter mais”, é clássica mentalidade tuga.
Por acaso gostaria de ver os critérios por base de pequenos / grandes. Eventualmente, se bem feito, será baseado num índice de Gini, ou similar.
Quanto ao caso português, acho que o principal problema até é que a distribuição de adeptos também segue a mesma ordem. A maioria dos “adeptos” de clubes locais são primeiro adeptos de um dos grandes, e depois também lá apoiam o clube da terra. Aposto que o SLB tem mais adeptos em Faro que o Farense.
Finalmente, uma melhor distribuição de receitas televisivas pode contribuir significativamente para a melhoria do campeonato, mas não bastará. Uma redução do número de clubes também deveria ser incluída no menu.
Na thread do Vitória-Porto haviam imensos comentários a falar num “banho de humildade” que o Vitória levou e mereceu. Porquê?
Porque vínhamos de uma série muito positiva, onde vencemos 10 jogos em 11? 6 deles foram para a Europa, não era isso que pediam há anos caralho? Só porque parecia que de alguma forma o Vitória poderia ser uma ameaça aos 3 pontos de um estarola, já merece um banho de humildade?
Estou a generalizar, e os idiotas tendem a ser bastante mais vocais no mau ganhar, mas a verdade é que o adepto estarola comum não quer competitividade, não quer qualidade de futebol, não quer sequer que haja a mais pequena hipótese de crescimento da liga, quer pura e simplesmente ganhar.
Mas se perdes para a Europa? És a maior merda do mundo e merecias descer de divisão. Perdes contra o estarola rival? És um afiliado, uma puta que abre as pernas ao clube do coração.
Vão-se foder, via com orgulho um Vitória a jogar com jogadores da zona, contra clubes na mesma situação. Joguem os 3 sozinhos.
Como é que esse grafico determinou esses numeros? Isto é, como determinou o grande e o pequeno nas respectivas ligas?
E acima de tudo, porque compara ligas com tamanhos diferentes? É que as ligas da Escócia, Grécia, Croacia e Suiça (a titulo de exemplo), tem cerca de 12 clubes.
E exemplos como a do Chipre e Chequia como referenciados tambem duvido que tenha muitas.
Não esquecer que a dividir o bolo por menos clubes, a fatia para os pequenos é maior e proporção. Já por não falar que o número que se consideram “grandes” tambem influencia se a proporção é em volumes. Atenção que sou a favor da centralização, pois seria a solução para os nossos clubes de conference conseguirem manter os melhores e fazerem algo na europa. Mas usar graficos assim sem contexto só espalha desinformação e não ajuda ninguém.
Eu podia usar este mesmo grafico como propaganda para reduzir o numero de clubes na liga e tenho a certeza que nenhum dos pequenos quer isso.
A centralização já devia ter sido feita há uns 15 anos. Infelizmente não acontece por pressão de 4 clubes, que preferem uma liga de qualidade baixíssima desde q eles fiquem permanentemente no poleiro.
Ajax aceitou receber menos para permitir a centralização da liga deles. Hoje não só ganham mais que antes, como a liga subiu no ranking.
A centralização já devia estar em prática, mas não só:
E que tal diminuirem o número de equipas no campeonato? Somos um país pequeno e temos 18 equipas na primeira divisão, 14 a 16 equipas chegava perfeitamente – nem que existisse uma segunda fase, caso o calendário fosse demasiado folgado.
Horários decentes: 15h de um sábado ou domingo em Dezembro é melhor do que às 21:30 de uma segunda-feira.
A centralização terá que acontecer, os moldes da mesma terão que ser justos com um mínimo de 50% a ser distribuídos de forma igual e o restante por variáveis como a classificação dos últimos 5 anos por exemplo, taxa de audiência, etc.
Agora a centralização não vai resolver tudo, é preciso reduzir as equipas na nossa liga para as 16/14 equipas. Portugal ter 18 equipas no estado em que estamos não tem jeito nenhum
9 comments
Depois de ler bastantes comentários na thread do Proença: saiam da puta da liga e joguem sozinhos entre os 3, prefiro que a qualidade e o dinheiro do meu clube caia a pique do que estar numa liga onde 15 equipas não são respeitadas.
É vergonhoso ainda não termos centralização dos direitos desportivos, mas não surpreende. A incapacidade dos “grandes” em perceberem que quando a Liga no global melhora eles também melhoram, e em vez disso vão com a mentalidade de “nós é que contribuímos mais, devemos ter mais”, é clássica mentalidade tuga.
Por acaso gostaria de ver os critérios por base de pequenos / grandes. Eventualmente, se bem feito, será baseado num índice de Gini, ou similar.
Quanto ao caso português, acho que o principal problema até é que a distribuição de adeptos também segue a mesma ordem. A maioria dos “adeptos” de clubes locais são primeiro adeptos de um dos grandes, e depois também lá apoiam o clube da terra. Aposto que o SLB tem mais adeptos em Faro que o Farense.
Finalmente, uma melhor distribuição de receitas televisivas pode contribuir significativamente para a melhoria do campeonato, mas não bastará. Uma redução do número de clubes também deveria ser incluída no menu.
Na thread do Vitória-Porto haviam imensos comentários a falar num “banho de humildade” que o Vitória levou e mereceu. Porquê?
Porque vínhamos de uma série muito positiva, onde vencemos 10 jogos em 11? 6 deles foram para a Europa, não era isso que pediam há anos caralho? Só porque parecia que de alguma forma o Vitória poderia ser uma ameaça aos 3 pontos de um estarola, já merece um banho de humildade?
Estou a generalizar, e os idiotas tendem a ser bastante mais vocais no mau ganhar, mas a verdade é que o adepto estarola comum não quer competitividade, não quer qualidade de futebol, não quer sequer que haja a mais pequena hipótese de crescimento da liga, quer pura e simplesmente ganhar.
Mas se perdes para a Europa? És a maior merda do mundo e merecias descer de divisão. Perdes contra o estarola rival? És um afiliado, uma puta que abre as pernas ao clube do coração.
Vão-se foder, via com orgulho um Vitória a jogar com jogadores da zona, contra clubes na mesma situação. Joguem os 3 sozinhos.
Como é que esse grafico determinou esses numeros? Isto é, como determinou o grande e o pequeno nas respectivas ligas?
E acima de tudo, porque compara ligas com tamanhos diferentes? É que as ligas da Escócia, Grécia, Croacia e Suiça (a titulo de exemplo), tem cerca de 12 clubes.
E exemplos como a do Chipre e Chequia como referenciados tambem duvido que tenha muitas.
Não esquecer que a dividir o bolo por menos clubes, a fatia para os pequenos é maior e proporção. Já por não falar que o número que se consideram “grandes” tambem influencia se a proporção é em volumes. Atenção que sou a favor da centralização, pois seria a solução para os nossos clubes de conference conseguirem manter os melhores e fazerem algo na europa. Mas usar graficos assim sem contexto só espalha desinformação e não ajuda ninguém.
Eu podia usar este mesmo grafico como propaganda para reduzir o numero de clubes na liga e tenho a certeza que nenhum dos pequenos quer isso.
A centralização já devia ter sido feita há uns 15 anos. Infelizmente não acontece por pressão de 4 clubes, que preferem uma liga de qualidade baixíssima desde q eles fiquem permanentemente no poleiro.
Ajax aceitou receber menos para permitir a centralização da liga deles. Hoje não só ganham mais que antes, como a liga subiu no ranking.
A centralização já devia estar em prática, mas não só:
E que tal diminuirem o número de equipas no campeonato? Somos um país pequeno e temos 18 equipas na primeira divisão, 14 a 16 equipas chegava perfeitamente – nem que existisse uma segunda fase, caso o calendário fosse demasiado folgado.
Horários decentes: 15h de um sábado ou domingo em Dezembro é melhor do que às 21:30 de uma segunda-feira.
A centralização terá que acontecer, os moldes da mesma terão que ser justos com um mínimo de 50% a ser distribuídos de forma igual e o restante por variáveis como a classificação dos últimos 5 anos por exemplo, taxa de audiência, etc.
Agora a centralização não vai resolver tudo, é preciso reduzir as equipas na nossa liga para as 16/14 equipas. Portugal ter 18 equipas no estado em que estamos não tem jeito nenhum