O diretor do departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação do Banco de Portugal, Carlos Moura é um dos arguidos da operação Pactum. Será suspeito dos crimes de corrupção, participação económica em negócio, falsidade informática, abuso de poder, entre outros, na contratação de serviços informáticos.
Operação “Pactum” com 43 arguidos
A Operação “Pactum”, conduzida pela Polícia Judiciária e pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), resultou na constituição de 43 arguidos, incluindo o diretor de informática do Banco de Portugal.
Esta investigação centra-se em suspeitas de viciação de procedimentos de contratação pública e privada na área das Tecnologias de Informação, entre 2017 e 2025, envolvendo um montante superior a 17 milhões de euros.
No âmbito desta operação, foram realizadas 75 buscas em Lisboa, Porto e Braga, abrangendo domicílios, escritórios de contabilidade, sedes de sociedades, institutos públicos e outros serviços do Estado. O Banco de Portugal confirmou ter sido alvo de buscas e manifestou total colaboração com as autoridades.
A Procuradoria Geral da República esclareceu que as buscas visaram a recolha de informação relacionada com funcionários dos serviços investigados e não tinham como alvo decisores políticos