O almirante explica que a decisão tem em conta o agravamento da guerra na Ucrânia, a tensão que se vive na Europa e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, mas diz que resulta igualmente de “alguma instabilidade interna que se tem prolongado” em Portugal.
“Todas estas coisas fizeram-me refletir e contribuíram para a minha motivação para avançar”, disse Gouveia e Melo.
A candidatura será formalmente anunciada no dia 29 de maio. Na corrida a Belém, com candidatura apresentada está já o antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes.
Questionado sobre a decisão de avançar agora, a quatro dias das eleições legislativas antecipadas, Gouveia e Melo alegou que o tempo para o anúncio da sua candidatura “começa a ser curto”, tendo em conta que precisa de enviar convites para a cerimónia do dia 29, o que resultaria num “segredo muito mal guardado”.
“E pronto, tenho esta oportunidade para dizer de viva voz que vou verdadeiramente ser candidato e no dia 29 de maio farei anúncio formal da candidatura”, reiterou.
“Bem, serei diferente. Neste momento do anúncio da minha candidatura não me quero preocupar com o passado, só me quero preocupar com o futuro”, referiu.