Carlos César terá ouvido, esta quinta-feira, “diversas personalidades apontadas como possíveis candidatos à liderança do PS e optou pelo cenário de eleições imediatas apenas para o cargo de secretário geral do partido” na sequência da demissão de Pedro Nuno Santos do cargo, após a pesada derrota nas legislativas de domingo.

De acordo com uma fonte citada pela Lusa, esta proposta, que será levada à Comissão Nacional do PS de sábado, foi subscrita também pelo líder do PS cessante.


Caso este calendário seja aprovado, será expectável que a eleição ocorra entre “o final do mês de junho ou início de julho”.

Na quarta-feira, dois históricos do PS defenderam que a nova liderança do partido tem de ser uma escolha rápida, antes do desafio das autarquicas.

Tanto Ferro Rodrigues como Vieira da Silva consideram que não é apenas um secretário-geral que tem que ser escolhido, mas antes uma equipa coesa que ajude o partido a reassumir o seu lugar de alternativa democrática de poder.

Fernando Medina de fora da corrida
Esta quinta-feira, em entrevista ao canal Now, Fernando Medina confirmou que não será candidato a secretário-geral do PS após a demissão de Pedro Nuno Santos.

O antigo ministro das Finanças considerou que, perante a pesada derrota no último domingo, o PS deve “fazer uma reflexão profunda, lúcida e fria sobre o novo quadro político”.

“Creio que o lançamento de uma candidatura na segunda-feira [por José Luís Carneiro], iniciou um processo interno, no fundo contagem de espingardas, que inviabiliza que esse debate profundo se faça antes”, referiu.