Foi uma bola de neve oval a engordar compulsivamente enquanto rolou ribanceira abaixo, aos trambolhões, mas de trajetória previsível ao contrário do usual. Cedo se percebeu, no Jamor, o destino desastroso do ímpeto irlandês, trágico para quem lhes tentou fazer frente. “Foi uma conjugação de coisas negativas”, queixa-se Carlos Amado da Silva com a sua fala frenética, a posteriori cheio de razão. “Normalmente, Portugal não perde por 100 contra nenhuma equipa do mundo”, ressalva o presidente da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR), um bocadinho ao lado. Foram 106 os pontos sofridos pela seleção, pareceu uma fuga a jorrar água sem remendo possível, ensaios atrás de ensaios.

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