Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS.

Em sua segunda edição, o Troféu Regina Ribeiro Melhores do Ano, entregue no sábado (09/08), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, homenageou uma brasileira que vive em Portugal: Nilzete Pacheco, fundadora do Instituto Brasil e CEO da Associação Portuguesa de Investidores. Ela recebeu o prêmio ao lado de artistas como a atriz Taís Araújo, a bailarina Ana Botafogo e o diretor de televisão e cinema Pedro Peixoto,

Segundo a bailarina aposentada Regina Ribeiro, 57 anos, a honraria foi criada para homenagear o trabalho de pessoas tanto da área da cultura quanto as que se destacam por promover a arte, a educação e o desenvolvimento cultural. Para ela, o prêmio é uma forma de deixar um legado.

“Eu danço desde os 8 anos de idade. Foram nove anos de escola de dança no Teatro Municipal e mais 37 de carreira. Quando me aposentei, no ano passado, resolvi criar este prêmio para artistas e pessoas que trabalham em prol da sociedade”, afirma. Além da dança, tendo sido a bailarina principal do Teatro Municipal do Rio, ela é atriz e promotora cultural, sendo o seu último projeto a revista Estrelando, voltada para a área cultural.




Nilzete Pacheco, fundadora do Instituto Brasil e CEO da Associação Portuguesa de Investidores
Arquivo pessoal

Integração e dança

Regina explica porque Nilzete foi escolhida para receber o prêmio. “É um reconhecimento da importância e do bom trabalho que ela tem feito pela integração dos imigrantes em Portugal. Ela promove a inclusão da comunidade brasileira no país”, justifica. O trabalho de Nilzete ganha ainda mais relevância num momento em que Portugal enfrenta uma crescente onda anti-imigração.

Mas não é apenas em relação aos imigrantes que a brasileira tem trabalhado. “Temos um projeto que prevê dar aulas de balé clássico para crianças em Portugal. Ela está ajudando nesse projeto”, relata Regina, que conheceu a fundadora do Instituto Brasil quando se apresentou em território luso. “Foi há sete anos, quando fui convidada para dançar no festival CIAD, em Nazaré”, lembra. O festival é organizado pela Confederação Internacional de Profissionais da Dança.

Celebrando o prêmio, Nilzete comenta: “É o reconhecimento do trabalho que tenho feito em prol da integração dos imigrantes em Portugal”. Os brasileiros formam a maior comunidade imigrante no país luso. Segundo o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, já são mais de 550 mil os cidadãos oriundos do Brasil estudando, trabalhando e vivendo em terras lusitanas. No total, são 1,6 milhão os estrangeiros morando legalmente em Portugal, segundo a Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA).​

Texto alternativo

App PÚBLICO Brasil

Uma app para os brasileiros que buscam informação. Fique Ligado!