Conheço quem tentou entregar um terreno florestal ao estado e o estado não o quis…
Mal dita a hora que decidiram plantar árvores australianas em Portugal…
Os incêndios são culpa dos eucaliptos, alterações climáticas, e trovoadas secas noturnas /S
Sempre arroz fds…
Se há coisa que eu percebi com os incendios de 2017 é que o Eucalipto gosta de arder, eu passo na área ardida e onde estavam meia dúzia de eucaliptos agora está o dobro e estão muito maiores que os pinheiro que estão a crescer ao lado que tiveram de ser plantados manualmente.
Ou seja, a semente resiste aos fogos e como consegue crescer mais rápido tem vantágem em relação ás outras arvores. Em resumo é praga.
O “propriedade privada” aqui também não é muito esclarecedor. Inclui tanto os latifundios das celuloses e fundações privadas, geridos de forma profissional, como os terrenos retalhados ao mm2 por gerações de heranças mal feitas, geralmente deixados ao abandono.
é incrivel como acefalos com iq negativo acham que percebem seja o que for do assunto só porque têm acesso ao reddit.
Não me importava de entregar todos os meus terrenos ao estado se garantissem que plantavam floresta autóctone em todos e em toda a floresta pública.
O meu ódio por eucaliptos reivindicado.
Vamos plantar uma árvore não nativa, altamente inflamável, num país quente e seco, propício a incêndios. Uma espécie que cresce mais rápido do que as nativas após um incêndio, o que leva à destruição das árvores nativas e à criação de monoculturas de eucaliptos, o que torna essas áreas ainda mais propensas a novos incêndios. Ideia fantástica.
Então e qual é a teoria para Itália e Espanha?
Então o que arde por cá é floresta privada?
tem que proibir a plantação de eucaliptos, ou pelo menos derrubar antes do verão para evitar a propagação do fogo.
Quem nos dera que a floresta fosse do Estado, esse conjunto alargado de instituições altamente competentes a gerir património e bens públicos.
Espanha é um dos países que arde menos e segundo lugar em maior percentagem de florestas privatizadas
Incêndios Rurais
Os incêndios rurais, aliados às alterações climáticas, a catástrofes naturais, bem como a diversas pressões antrópicas, como por exemplo a intensificação dos sistemas de produção agrícola e florestal e a desflorestação, propiciam a perda de biodiversidade e da variabilidade entre organismos vivos de todas as origens.
O ano de 2023 registou, no período 2015-2024, o segundo valor mais baixo (7 523) em termos de ocorrências deincêndios rurais em Portugal continental, só aquém do ano de 2024 cujos dados provisórios estão reportados a 15 de outubro. Igualmente o ano de 2023 representou a segunda menor área ardida (34,5 mil hectares), só precedido pelo ano de 2021 (28,4 mil hectares).
No corrente ano de 2024, de acordo com o último relatório de incêndios rurais publicado pelo ICNF, à data de 15 de outubro estavam registadas 6 229 ocorrências, o resultado mais baixo da década, mas às quais correspondeu uma área ardida de 136,4 mil hectares, ou seja, comparativamente a 2023, menos 17% das ocorrências e quase o quádruplo da superfície ardida.
Não deixam publicar imagens portanto, têm de seguir o link.
Segundo ponto.
Em Portugal, segundo o **Decreto-Lei n.º 82/2021**, *terreno rural* é um conceito **abrangente** — cobre **áreas agrícolas, florestais, silvopastoris, matos, áreas incultas e espaços naturais**.
O **ICNF**, quando apresenta estatísticas de área ardida, segue essa lógica legal:
* **Área ardida total** = tudo o que está classificado como rural, independentemente de ser floresta, mato ou agricultura.
E isto é importante quando se metem a fazer comparações com outros países.
Terceiro ponto.
Não culpem os bombeiros. Nem culpem os materiais disponíveis para operação.
Quando as condições climatéricas se tornam propicias. Vários dias de calor com humidade muito baixa, e ventos fortes, é literalmente impossível apagar fogos.
Os Americanos que tem dos corpos de bombeiros mais equipados do mundo.
Se pensarmos na Califórnia:
Somando os anos de 2018, 2020 e 2021 temos **8 848 413 acres**, ou cerca de **3 580 829 hectares ardidos**.
Isso equivale a aproximadamente a **40,2%** de Portugal continental (89 015 km² ≈ 8 901 500 ha).
A Califórnia tem na sua frota de combate a incendios mais de de 60 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros, operados pelo CAL FIRE, a maior força aérea civil de combate a incêndios do mundo.
Entre os aviões em operação, destaca-se o **Lockheed C-130H Hercules**, que possui capacidade para transportar até **15.140 litros de retardante de fogo** por voo.
Em 2025, a Califórnia adicionou um segundo C-130H à sua frota, reforçando a capacidade de resposta aos incêndios.
Além disso, o CAL FIRE utiliza helicópteros Sikorsky S-70i Firehawk, que são versáteis e podem realizar lançamentos precisos de água ou retardante, bem como missões de resgate em áreas de difícil acesso.
PS. A Sikorsky é uma empresa Americana, fundada por um Russo. Igor Sikorsky.
Quarto ponto.
Pior! Portugal transferiu para a Ucrânia seis helicópteros Kamov Ka-32A11BC, de origem russa, que estavam em operação na frota nacional de combate a incêndios. Estes helicópteros foram adquiridos em 2006, mas devido a sanções internacionais, tornaram-se inoperacionais a partir de 2018. Após um pedido formal da Ucrânia em fevereiro de 2023, Portugal decidiu doar esses helicópteros, que foram enviados para Kiev em setembro de 2024
Em vez de os reter e alegar necessidade de segurança nacional ou pedir à Europa que nos substituísse aqueles que não poderíamos operar, oferecemos de mão beijada. Mas pior!!!! Fomos comprar os Americanos, de manutenção mais cara e que levam menos água.
Sikorsky S-70i Firehawk: pode levar até 4.000 litros de água em balde externo.
Kamov Ka-32A11BC: consegue transportar até 5.000 litros.
Pelos dado que apresentas não há qualquer relação entre propriedade privada e área ardida, ao contrário do que o título pretende fazer parecer
E tem muito a ver com o ser privado; o que é público está bem tratado e nao arde.
“Olhem para ali”
O problema é que ainda se pode vender a madeira queimada. E é também uma das causas que há tantos fogos. Portugal a ser portugal. Recebes compensações porque te ardeu a tua propriedade e ainda podes vender a madeira em cima disso. Ou seja, fogo é lucro
“ah e tal, o terreno é meu faço o que quero”
sim, e depois arde e queima metade do pais.
tb somos dos países com maior área de floresta na europa. e sim influência a quantidade que arde.
O post está correcto mas ao mesmo tempo é engador por omissão.
Falta ali dizer que o pinheiro bravo era cerca de 20% da área florestal e foi 34% da área ardida.
O que se passa é que estas duas espécies eram plantadas para dar madeira e eram plantadas de forma muito densa.
O eucalipto é uma ervas daninha que suga a água à sua volta.
Nada cresce à volta daquilo.
Mas pronto, cresce 4x mais rápido que um pinheiro. Um eucalipto demora 5 anos a ficar adulto. Um pinheiro, 20 a 25 anos. Daí o porquê da indústria do papel plantar eucalipto.
É tudo ganância.
Mais: um eucalipto não demora nada a ser consumido pelas chamas. Um pinheiro não. Um pinheiro demora o seu tempo a ser totalmente consumido.
Dantes, a maioria dos fogos eram madeireiros que os punham, ou mandavam pôr, para depois comprar a madeira mais barata. Isto porque a maioria das vezes o fogo não tocava no tronco e a maioria das florestas era pinheiro.
Um eucalipto, não sobra nada quando arde. A maioria dos fogos que vi este ano era tudo eucaliptais. Enquanto assim for e não regulamentarem a plantação de eucalipto, vamos ter estes fogos imensos que consomem imensos hectares em pouco tempo. Aldeias em perigo e fogos difíceis de apagar e controlar. O fogo em eucaliptais é mais difícil de controlar e de apagar.
Correlação não implica causalidade.
Podemos agradecer ao Sr. Anibal Cavaco Silva com o Decreto-Lei n.º 175/88 que trouxe subsídios nacionais e comunitários que garantiram a viabilidade e rentabilidade desta espécie florestal.
Daí em diante nunca mais lhes conseguimos meter mão. Hoje em dia supostamente já so se pode plantar onde já existe a espécie. O problema é que a espécie já existe em todo o lado. E o Eucalipto é uma árvore que gosta do incêndios, pois onde morre um eucalipto nascem 3 ou 4.
Os governos de Cavaco foram quem mais incentivou à plantação de mono-culturas e massificação de plantações.
Em vez de se fazer plantações com os eucaliptos juntamente de outras espécies como:
Desta forma fazendo com que os fogos não se alastrem com tanta intensidade. O que foi feito na verdade foi plantar uma so cultura (eucaliptos) em espaço de 2 em 2 metros de forma massiva.
O eucalipto não é o único culpado dos fogos, a culpa é obviamente partilhada por vários factores, mas é um dos grandes culpados.
Falsa correlação.
Premissa simples: a tua propriedade não pode representar um risco para a propriedade dos outros.
Deste modo, eu posso denunciar um terreno por limpar junto ao meu, bem como uma plantação de eucalipto desordenada ou não-autorizada junto a ele.
É preciso que os proprietários sejam efectivamente obrigados a limpar e que a plantação de eucalipto seja devidamente regulada, por representar um risco para a segurança pública.
Não tem a ver com ser propriedade privada.
A esquerda aproveita tudo para fazer política, que nojo de gente.
Tá tudo bem, é o mercado livre a funcionar, se a malta comprou os terrenos foi porque fizeram muito dinheirinho e como tal nós não temos opinião sobre o que fazem nas suas próprias propriedades.
Pessoal para o ano há mais
Não percebo o porquê de meterem aí o gráfico de propriedade privada. Se estivesse relacionado a Espanha é Itália estavam perto de Portugal.
Nem o eucalipto nem a propriedade privada são a causa dos fogos. Antes pelo contrário, são as matas abandonadas e os pinhais que mais ardem, sendo que a causa é o fogo posto.
> Estudámos 5712 fogos ocorridos entre 1990 e 1994, com tamanhos que variavam de 5 ha até áreas próximas da deste fogo de Monchique e que queimaram uma área total de 442.924 hectares. Concluímos, previsivelmente, que as áreas agrícolas são as que revelam menor propensão a arder, seguidas pelos montados de sobreiro e azinheira, e depois pelos eucaliptais, que ardiam menos do que seria de esperar, atendendo à extensão que ocupam em Portugal. Os tipos de vegetação em que o fogo incidia mais fortemente do que a sua abundância relativa faria prever, eram o pinhal bravo e, sobretudo, os matagais. Este estudo demonstrou também que as diferenças de apetência do fogo pelos diferentes tipos de vegetação se atenuavam fortemente quando o tamanho dos incêndios se aproximava dos 10.000 hectares.
Nem o eucalipto nem a propriedade privada são a causa dos fogos. Antes pelo contrário, são as matas abandonadas e os pinhais que mais ardem, sendo que a causa é o fogo posto.
> Estudámos 5712 fogos ocorridos entre 1990 e 1994, com tamanhos que variavam de 5 ha até áreas próximas da deste fogo de Monchique e que queimaram uma área total de 442.924 hectares. Concluímos, previsivelmente, que as áreas agrícolas são as que revelam menor propensão a arder, seguidas pelos montados de sobreiro e azinheira, e depois pelos eucaliptais, que ardiam menos do que seria de esperar, atendendo à extensão que ocupam em Portugal. Os tipos de vegetação em que o fogo incidia mais fortemente do que a sua abundância relativa faria prever, eram o pinhal bravo e, sobretudo, os matagais. Este estudo demonstrou também que as diferenças de apetência do fogo pelos diferentes tipos de vegetação se atenuavam fortemente quando o tamanho dos incêndios se aproximava dos 10.000 hectares.
Bla bla bla. Toda a gente sabe porque é que somos o país que mais arde: Ninguém vai para a cadeia. Ponto final, parágrafo, assunto encerrado. A espécie endémica de Portugal não é o pinheiro, é o corrupto. Enquanto houverem interesses e incendiários e nem um nem outro levar uma pena leve que seja (em vez de serem deixados em liberdade com os isqueiros confiscados) podes plantar bambu em vez de eucalipto que vai continuar a arder tudo. Acorda caralho.
Ponham aí a percentagem de terrenos não cadastrados
31 comments
Conheço quem tentou entregar um terreno florestal ao estado e o estado não o quis…
Mal dita a hora que decidiram plantar árvores australianas em Portugal…
Os incêndios são culpa dos eucaliptos, alterações climáticas, e trovoadas secas noturnas /S
Sempre arroz fds…
Se há coisa que eu percebi com os incendios de 2017 é que o Eucalipto gosta de arder, eu passo na área ardida e onde estavam meia dúzia de eucaliptos agora está o dobro e estão muito maiores que os pinheiro que estão a crescer ao lado que tiveram de ser plantados manualmente.
Ou seja, a semente resiste aos fogos e como consegue crescer mais rápido tem vantágem em relação ás outras arvores. Em resumo é praga.
O “propriedade privada” aqui também não é muito esclarecedor. Inclui tanto os latifundios das celuloses e fundações privadas, geridos de forma profissional, como os terrenos retalhados ao mm2 por gerações de heranças mal feitas, geralmente deixados ao abandono.
é incrivel como acefalos com iq negativo acham que percebem seja o que for do assunto só porque têm acesso ao reddit.
Não me importava de entregar todos os meus terrenos ao estado se garantissem que plantavam floresta autóctone em todos e em toda a floresta pública.
O meu ódio por eucaliptos reivindicado.
Vamos plantar uma árvore não nativa, altamente inflamável, num país quente e seco, propício a incêndios. Uma espécie que cresce mais rápido do que as nativas após um incêndio, o que leva à destruição das árvores nativas e à criação de monoculturas de eucaliptos, o que torna essas áreas ainda mais propensas a novos incêndios. Ideia fantástica.
Então e qual é a teoria para Itália e Espanha?
Então o que arde por cá é floresta privada?
tem que proibir a plantação de eucaliptos, ou pelo menos derrubar antes do verão para evitar a propagação do fogo.
Quem nos dera que a floresta fosse do Estado, esse conjunto alargado de instituições altamente competentes a gerir património e bens públicos.
Espanha é um dos países que arde menos e segundo lugar em maior percentagem de florestas privatizadas
Incêndios Rurais
Os incêndios rurais, aliados às alterações climáticas, a catástrofes naturais, bem como a diversas pressões antrópicas, como por exemplo a intensificação dos sistemas de produção agrícola e florestal e a desflorestação, propiciam a perda de biodiversidade e da variabilidade entre organismos vivos de todas as origens.
O ano de 2023 registou, no período 2015-2024, o segundo valor mais baixo (7 523) em termos de ocorrências deincêndios rurais em Portugal continental, só aquém do ano de 2024 cujos dados provisórios estão reportados a 15 de outubro. Igualmente o ano de 2023 representou a segunda menor área ardida (34,5 mil hectares), só precedido pelo ano de 2021 (28,4 mil hectares).
No corrente ano de 2024, de acordo com o último relatório de incêndios rurais publicado pelo ICNF, à data de 15 de outubro estavam registadas 6 229 ocorrências, o resultado mais baixo da década, mas às quais correspondeu uma área ardida de 136,4 mil hectares, ou seja, comparativamente a 2023, menos 17% das ocorrências e quase o quádruplo da superfície ardida.
Leia-se em: [https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=704857095&att_display=n&att_download=y](https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=704857095&att_display=n&att_download=y)
Não deixam publicar imagens portanto, têm de seguir o link.
Segundo ponto.
Em Portugal, segundo o **Decreto-Lei n.º 82/2021**, *terreno rural* é um conceito **abrangente** — cobre **áreas agrícolas, florestais, silvopastoris, matos, áreas incultas e espaços naturais**.
O **ICNF**, quando apresenta estatísticas de área ardida, segue essa lógica legal:
* **Área ardida total** = tudo o que está classificado como rural, independentemente de ser floresta, mato ou agricultura.
E isto é importante quando se metem a fazer comparações com outros países.
Terceiro ponto.
Não culpem os bombeiros. Nem culpem os materiais disponíveis para operação.
Quando as condições climatéricas se tornam propicias. Vários dias de calor com humidade muito baixa, e ventos fortes, é literalmente impossível apagar fogos.
Os Americanos que tem dos corpos de bombeiros mais equipados do mundo.
Se pensarmos na Califórnia:
Somando os anos de 2018, 2020 e 2021 temos **8 848 413 acres**, ou cerca de **3 580 829 hectares ardidos**.
Isso equivale a aproximadamente a **40,2%** de Portugal continental (89 015 km² ≈ 8 901 500 ha).
A Califórnia tem na sua frota de combate a incendios mais de de 60 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros, operados pelo CAL FIRE, a maior força aérea civil de combate a incêndios do mundo.
Entre os aviões em operação, destaca-se o **Lockheed C-130H Hercules**, que possui capacidade para transportar até **15.140 litros de retardante de fogo** por voo.
Em 2025, a Califórnia adicionou um segundo C-130H à sua frota, reforçando a capacidade de resposta aos incêndios.
Além disso, o CAL FIRE utiliza helicópteros Sikorsky S-70i Firehawk, que são versáteis e podem realizar lançamentos precisos de água ou retardante, bem como missões de resgate em áreas de difícil acesso.
PS. A Sikorsky é uma empresa Americana, fundada por um Russo. Igor Sikorsky.
Quarto ponto.
Pior! Portugal transferiu para a Ucrânia seis helicópteros Kamov Ka-32A11BC, de origem russa, que estavam em operação na frota nacional de combate a incêndios. Estes helicópteros foram adquiridos em 2006, mas devido a sanções internacionais, tornaram-se inoperacionais a partir de 2018. Após um pedido formal da Ucrânia em fevereiro de 2023, Portugal decidiu doar esses helicópteros, que foram enviados para Kiev em setembro de 2024
Em vez de os reter e alegar necessidade de segurança nacional ou pedir à Europa que nos substituísse aqueles que não poderíamos operar, oferecemos de mão beijada. Mas pior!!!! Fomos comprar os Americanos, de manutenção mais cara e que levam menos água.
Sikorsky S-70i Firehawk: pode levar até 4.000 litros de água em balde externo.
Kamov Ka-32A11BC: consegue transportar até 5.000 litros.
Pelos dado que apresentas não há qualquer relação entre propriedade privada e área ardida, ao contrário do que o título pretende fazer parecer
E tem muito a ver com o ser privado; o que é público está bem tratado e nao arde.
“Olhem para ali”
O problema é que ainda se pode vender a madeira queimada. E é também uma das causas que há tantos fogos. Portugal a ser portugal. Recebes compensações porque te ardeu a tua propriedade e ainda podes vender a madeira em cima disso. Ou seja, fogo é lucro
“ah e tal, o terreno é meu faço o que quero”
sim, e depois arde e queima metade do pais.
tb somos dos países com maior área de floresta na europa. e sim influência a quantidade que arde.
O post está correcto mas ao mesmo tempo é engador por omissão.
Falta ali dizer que o pinheiro bravo era cerca de 20% da área florestal e foi 34% da área ardida.
[https://www.publico.pt/2020/12/23/economia/noticia/eucalipto-especie-representativa-portugal-ardeu-1943955](https://www.publico.pt/2020/12/23/economia/noticia/eucalipto-especie-representativa-portugal-ardeu-1943955)
O que se passa é que estas duas espécies eram plantadas para dar madeira e eram plantadas de forma muito densa.
O eucalipto é uma ervas daninha que suga a água à sua volta.
Nada cresce à volta daquilo.
Mas pronto, cresce 4x mais rápido que um pinheiro. Um eucalipto demora 5 anos a ficar adulto. Um pinheiro, 20 a 25 anos. Daí o porquê da indústria do papel plantar eucalipto.
É tudo ganância.
Mais: um eucalipto não demora nada a ser consumido pelas chamas. Um pinheiro não. Um pinheiro demora o seu tempo a ser totalmente consumido.
Dantes, a maioria dos fogos eram madeireiros que os punham, ou mandavam pôr, para depois comprar a madeira mais barata. Isto porque a maioria das vezes o fogo não tocava no tronco e a maioria das florestas era pinheiro.
Um eucalipto, não sobra nada quando arde. A maioria dos fogos que vi este ano era tudo eucaliptais. Enquanto assim for e não regulamentarem a plantação de eucalipto, vamos ter estes fogos imensos que consomem imensos hectares em pouco tempo. Aldeias em perigo e fogos difíceis de apagar e controlar. O fogo em eucaliptais é mais difícil de controlar e de apagar.
Correlação não implica causalidade.
Podemos agradecer ao Sr. Anibal Cavaco Silva com o Decreto-Lei n.º 175/88 que trouxe subsídios nacionais e comunitários que garantiram a viabilidade e rentabilidade desta espécie florestal.
Daí em diante nunca mais lhes conseguimos meter mão. Hoje em dia supostamente já so se pode plantar onde já existe a espécie. O problema é que a espécie já existe em todo o lado. E o Eucalipto é uma árvore que gosta do incêndios, pois onde morre um eucalipto nascem 3 ou 4.
Os governos de Cavaco foram quem mais incentivou à plantação de mono-culturas e massificação de plantações.
Em vez de se fazer plantações com os eucaliptos juntamente de outras espécies como:
– Sobreiro
– Azinheira
– Carvalho
– Castanheiro
– Freixo
– Medronheiro
– Loureiro
– Pilriteiro
– Adelfeiras
Desta forma fazendo com que os fogos não se alastrem com tanta intensidade. O que foi feito na verdade foi plantar uma so cultura (eucaliptos) em espaço de 2 em 2 metros de forma massiva.
O eucalipto não é o único culpado dos fogos, a culpa é obviamente partilhada por vários factores, mas é um dos grandes culpados.
Falsa correlação.
Premissa simples: a tua propriedade não pode representar um risco para a propriedade dos outros.
Deste modo, eu posso denunciar um terreno por limpar junto ao meu, bem como uma plantação de eucalipto desordenada ou não-autorizada junto a ele.
É preciso que os proprietários sejam efectivamente obrigados a limpar e que a plantação de eucalipto seja devidamente regulada, por representar um risco para a segurança pública.
Não tem a ver com ser propriedade privada.
A esquerda aproveita tudo para fazer política, que nojo de gente.
Tá tudo bem, é o mercado livre a funcionar, se a malta comprou os terrenos foi porque fizeram muito dinheirinho e como tal nós não temos opinião sobre o que fazem nas suas próprias propriedades.
Pessoal para o ano há mais
Não percebo o porquê de meterem aí o gráfico de propriedade privada. Se estivesse relacionado a Espanha é Itália estavam perto de Portugal.
Nem o eucalipto nem a propriedade privada são a causa dos fogos. Antes pelo contrário, são as matas abandonadas e os pinhais que mais ardem, sendo que a causa é o fogo posto.
> Estudámos 5712 fogos ocorridos entre 1990 e 1994, com tamanhos que variavam de 5 ha até áreas próximas da deste fogo de Monchique e que queimaram uma área total de 442.924 hectares. Concluímos, previsivelmente, que as áreas agrícolas são as que revelam menor propensão a arder, seguidas pelos montados de sobreiro e azinheira, e depois pelos eucaliptais, que ardiam menos do que seria de esperar, atendendo à extensão que ocupam em Portugal. Os tipos de vegetação em que o fogo incidia mais fortemente do que a sua abundância relativa faria prever, eram o pinhal bravo e, sobretudo, os matagais. Este estudo demonstrou também que as diferenças de apetência do fogo pelos diferentes tipos de vegetação se atenuavam fortemente quando o tamanho dos incêndios se aproximava dos 10.000 hectares.
https://observador.pt/opiniao/eucaliptos-florestas-e-fogos-os-mitos-e-os-factos/
Nem o eucalipto nem a propriedade privada são a causa dos fogos. Antes pelo contrário, são as matas abandonadas e os pinhais que mais ardem, sendo que a causa é o fogo posto.
> Estudámos 5712 fogos ocorridos entre 1990 e 1994, com tamanhos que variavam de 5 ha até áreas próximas da deste fogo de Monchique e que queimaram uma área total de 442.924 hectares. Concluímos, previsivelmente, que as áreas agrícolas são as que revelam menor propensão a arder, seguidas pelos montados de sobreiro e azinheira, e depois pelos eucaliptais, que ardiam menos do que seria de esperar, atendendo à extensão que ocupam em Portugal. Os tipos de vegetação em que o fogo incidia mais fortemente do que a sua abundância relativa faria prever, eram o pinhal bravo e, sobretudo, os matagais. Este estudo demonstrou também que as diferenças de apetência do fogo pelos diferentes tipos de vegetação se atenuavam fortemente quando o tamanho dos incêndios se aproximava dos 10.000 hectares.
https://observador.pt/opiniao/eucaliptos-florestas-e-fogos-os-mitos-e-os-factos/
Bla bla bla. Toda a gente sabe porque é que somos o país que mais arde: Ninguém vai para a cadeia. Ponto final, parágrafo, assunto encerrado. A espécie endémica de Portugal não é o pinheiro, é o corrupto. Enquanto houverem interesses e incendiários e nem um nem outro levar uma pena leve que seja (em vez de serem deixados em liberdade com os isqueiros confiscados) podes plantar bambu em vez de eucalipto que vai continuar a arder tudo. Acorda caralho.
Ponham aí a percentagem de terrenos não cadastrados
Comments are closed.