Um grupo de estudo? Uma task force? Uma comissão? É só abrir os olhos, cursos que não dão para nada, preços de quartos proibitivos (em Lisboa já vai em 700 euros o quarto), país sem futuro, salários para recém licenciados miseráveis
Os jovens perceberam que ter curso ou não ter ia dar ao mesmo, e que empregos tal como electricista, canalizador, trolha, etc, davam mais dinheiro sem terem que queimar pestanas para ter um mestrado (sim, porque a licenciatura está banalizada) e trabalhar uma área em que oferecem o SMN. Acertei?
Não é preciso grupo de estudo para entender que:
A) O preço dos quartos não são compatíveis com o salário de trabalhadores estudantes ou com o rendimento das famílias;
e
B) Cursos universitários já não garantem emprego quanto mais estabilidade financeira e ordenados decentes.
Portanto para quem tem dificuldades e precisa de dinheiro, ir para o ensino superior já não é a única opção.
Temos de abrir mais cursos de administração pública, secretariado e animação sociocultural
> Na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior ficaram colocados 43.899 estudantes, o que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.
> Este ano houve menos nove mil candidatos ao ensino superior, não chegando aos 50 mil.
Diria que a causa é a diminuição do número de candidatos. Talvez porque os custos de alojamento são extremamente proibitivos?
Mas isto são só palpites, eu não fiz um estudo.
Não houve mudanças no acesso no que toca às provas de ingresso?
Candidatos que prometem/exigem estudos atrás de estudos para mim estão automaticamente desqualificados.
Não vou dizer quem mas há também aí um candidato à AR que 99% das propostas são “faz-se um estudo para ver se X é viável, ou se Y é um problema, etc”
Atenção, não sou contra fazer um estudo mas bolas, assumam-se já. Digam qualquer coisa do género, temos de encontrar respostas. Se for X, temos de considerar Y ou algo assim.
Criar taskforces, grupos de trabalho etc etc etc só soa a jobs for the boys por milhares de euros por mês, que nunca trazem nem resultados nem benefícios a ninguém
Há várias teorias por aqui a circular. Contudo, tendo em conta que o contexto não se alterou drasticamente dum ano para o outro, o fator que maior peso terá tido na redução do número de candidatos e de colocados será a obrigatoriedade de ter pelo menos dois exames como prova de ingresso.
Nos restantes anos esta regra não existia.
Sendo assim, acharam uma boa alteração ou não?
Basta ir ao site do acesso ao ensino superior, para ver que Portugal está repleto de cursos de treta, com 0 empregabilidade. A maioria são um desperdício de recursos e deveriam ser fechados.
Portugal precisa de menos cursos universitários da treta, com desemprego garantido, e mais cursos profissionais de electricista e canalizador, por exemplo.
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Um grupo de estudo? Uma task force? Uma comissão? É só abrir os olhos, cursos que não dão para nada, preços de quartos proibitivos (em Lisboa já vai em 700 euros o quarto), país sem futuro, salários para recém licenciados miseráveis
Os jovens perceberam que ter curso ou não ter ia dar ao mesmo, e que empregos tal como electricista, canalizador, trolha, etc, davam mais dinheiro sem terem que queimar pestanas para ter um mestrado (sim, porque a licenciatura está banalizada) e trabalhar uma área em que oferecem o SMN. Acertei?
Não é preciso grupo de estudo para entender que:
A) O preço dos quartos não são compatíveis com o salário de trabalhadores estudantes ou com o rendimento das famílias;
e
B) Cursos universitários já não garantem emprego quanto mais estabilidade financeira e ordenados decentes.
Portanto para quem tem dificuldades e precisa de dinheiro, ir para o ensino superior já não é a única opção.
Temos de abrir mais cursos de administração pública, secretariado e animação sociocultural
> Na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior ficaram colocados 43.899 estudantes, o que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.
> Este ano houve menos nove mil candidatos ao ensino superior, não chegando aos 50 mil.
Diria que a causa é a diminuição do número de candidatos. Talvez porque os custos de alojamento são extremamente proibitivos?
Mas isto são só palpites, eu não fiz um estudo.
Não houve mudanças no acesso no que toca às provas de ingresso?
Candidatos que prometem/exigem estudos atrás de estudos para mim estão automaticamente desqualificados.
Não vou dizer quem mas há também aí um candidato à AR que 99% das propostas são “faz-se um estudo para ver se X é viável, ou se Y é um problema, etc”
Atenção, não sou contra fazer um estudo mas bolas, assumam-se já. Digam qualquer coisa do género, temos de encontrar respostas. Se for X, temos de considerar Y ou algo assim.
Criar taskforces, grupos de trabalho etc etc etc só soa a jobs for the boys por milhares de euros por mês, que nunca trazem nem resultados nem benefícios a ninguém
Há várias teorias por aqui a circular. Contudo, tendo em conta que o contexto não se alterou drasticamente dum ano para o outro, o fator que maior peso terá tido na redução do número de candidatos e de colocados será a obrigatoriedade de ter pelo menos dois exames como prova de ingresso.
Nos restantes anos esta regra não existia.
Sendo assim, acharam uma boa alteração ou não?
Basta ir ao site do acesso ao ensino superior, para ver que Portugal está repleto de cursos de treta, com 0 empregabilidade. A maioria são um desperdício de recursos e deveriam ser fechados.
Portugal precisa de menos cursos universitários da treta, com desemprego garantido, e mais cursos profissionais de electricista e canalizador, por exemplo.
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