Eu sei que a maior parte das pessoas só lê “as gordas”, mas colocar apenas um titulo de uma noticia com um paywall que torna impossivel saber o que se passa não parece muito útil. Ainda procurei noutros lados, mas não encontrei nada sobre a notícia…
Na capa da edição impressa do jornal acrescentam que o professor é de Engenharia Mecânica.
Está aqui o “sumo” da noticia, para quem tiver interesse:
Oito professores do Instituto Superior Técnico (IST) denunciaram o professor catedrático Paulo Martins por alegado assédio moral e laboral, alegando que o comportamento abusivo se prolonga há mais de 25 anos. Segundo os docentes, Martins terá bloqueado progressões na carreira, dificultado o acesso a licenças sabáticas e a recursos de investigação, além de promover humilhações públicas e discriminação sistemática. A denúncia foi entregue ao presidente do IST, Rogério Colaço, que optou por abrir um processo disciplinar contra o professor.
Os denunciantes afirmam que o ambiente de medo e represálias impediu que estas situações fossem reportadas mais cedo. O antigo ministro da Ciência, Manuel Heitor, manifestou apoio aos professores e reconheceu que o caso levanta questões éticas sérias. O advogado dos docentes critica a escolha do processo disciplinar, considerando-o menos transparente do que uma averiguação interna, e teme que possa proteger mais o acusado do que os denunciantes.
Este caso surge num contexto de crescente número de queixas no IST: só em 2024, o Gabinete de Provedoria recebeu 40 denúncias, das quais 17 por assédio moral e três por assédio sexual.
No observador:
“Em causa está Paulo Martins, que há mais de 20 anos é professor catedrático na área de Tecnologia Mecânica e Gestão Industrial. Os oito professores que subscreveram a carta acusam-no de controlar e bloquear as suas carreiras académicas, de limitar seu acesso a licenças sabáticas e a recursos de investigação, de os impedir de trabalhar em determinadas áreas ou projetos e de os desautorizar e desacreditar em público.”
Gostava de saber mais sobre isto. Tendo em conta que bloquear acesso a financiamento, progressões de carreira, definir resultados de concursos etc são funções que são dadas a professores catedráticos.
E bastam às vezes 2 dedos de testa para perceber que há nepotismo nas universidades públicas portuguesas. Mas cabe ao estado reformar os processos.
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Eu sei que a maior parte das pessoas só lê “as gordas”, mas colocar apenas um titulo de uma noticia com um paywall que torna impossivel saber o que se passa não parece muito útil. Ainda procurei noutros lados, mas não encontrei nada sobre a notícia…
Na capa da edição impressa do jornal acrescentam que o professor é de Engenharia Mecânica.
Está aqui o “sumo” da noticia, para quem tiver interesse:
Oito professores do Instituto Superior Técnico (IST) denunciaram o professor catedrático Paulo Martins por alegado assédio moral e laboral, alegando que o comportamento abusivo se prolonga há mais de 25 anos. Segundo os docentes, Martins terá bloqueado progressões na carreira, dificultado o acesso a licenças sabáticas e a recursos de investigação, além de promover humilhações públicas e discriminação sistemática. A denúncia foi entregue ao presidente do IST, Rogério Colaço, que optou por abrir um processo disciplinar contra o professor.
Os denunciantes afirmam que o ambiente de medo e represálias impediu que estas situações fossem reportadas mais cedo. O antigo ministro da Ciência, Manuel Heitor, manifestou apoio aos professores e reconheceu que o caso levanta questões éticas sérias. O advogado dos docentes critica a escolha do processo disciplinar, considerando-o menos transparente do que uma averiguação interna, e teme que possa proteger mais o acusado do que os denunciantes.
Este caso surge num contexto de crescente número de queixas no IST: só em 2024, o Gabinete de Provedoria recebeu 40 denúncias, das quais 17 por assédio moral e três por assédio sexual.
No observador:
“Em causa está Paulo Martins, que há mais de 20 anos é professor catedrático na área de Tecnologia Mecânica e Gestão Industrial. Os oito professores que subscreveram a carta acusam-no de controlar e bloquear as suas carreiras académicas, de limitar seu acesso a licenças sabáticas e a recursos de investigação, de os impedir de trabalhar em determinadas áreas ou projetos e de os desautorizar e desacreditar em público.”
Gostava de saber mais sobre isto. Tendo em conta que bloquear acesso a financiamento, progressões de carreira, definir resultados de concursos etc são funções que são dadas a professores catedráticos.
E bastam às vezes 2 dedos de testa para perceber que há nepotismo nas universidades públicas portuguesas. Mas cabe ao estado reformar os processos.
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