O Solvenças deve ter visto o anúncio das Lay’s e aproveitou a ideia.
Que conveniente…
O povo de Portugal que continue a votar na direita, que isto vai bem. Este esvaziamento do direito a greve confirma o assalto pela direita aos mais elementares direitos de uma sociedade que se diga civilizada.
As pessoas não conseguem discutir temas e trabalhar em conjunto sem partir por exageros e politiquices.
É um anteprojecto em faze de discussão. Serve para estas coisas. O anteprojecto classifica abastecimento de alimentos como necessidade social impreterível. Ora vocês acham que comida é ou não uma necessidade social? Claro que eles tinham que equacionar comida com batatas fritas. Será que não comem mais nada? Concordo que a definição como esta seja abrangente demais. Mas os sindicatos pecam no sentido contrário.
Se calhar faz sentido especificar apenas bens essenciais, por exemplo ligados às taxas de iva reduzido. E isso até poderá ser feito ao se definir os serviços mínimos. Mas por falar em bens essenciais, o PCP defendeu redução de iva na restauração, esse serviço essencial. Não devem servir batatas fritas por lá.
Eu como muitas batatas fritas, a mim vai dar jeito.
> O dirigente sindical considerou que já hoje, ainda sem esta revisão laboral, se determinam por vezes nas greves “serviços mínimos que na prática são máximos, indicando-se por vezes mais trabalhadores que aqueles que estão escalados na atividade em dia normal de trabalho”.
>
> **Afirmou que, por exemplo, em greves da Função Pública já foram determinados serviços mínimos de cinco coveiros em cemitérios onde há apenas três desses profissionais.** Também na educação, acrescentou, há casos em que são determinados mais trabalhadores em dia de greve do que num dia normal de trabalho.
Com esta ministra da saúde se calhar é sempre melhor ter coveiros a mais que a menos LOL
Basicamente querem acabar com as greves. No entanto, onde os sindicatos são mais fortes e onde há mais greves é onde as condições de vida são melhores como no norte da Europa.
E mesmo a nível nacional a Autoeuropa é um bom exemplo de como sindicatos fortes podem ajudar a proteger o emprego e a qualidade do mesmo.
Mas a direita prefere um povo de escravos.
Bens alimentares são bens alimentares. Se vamos reduzir ao ridículo, o metro de Lisboa está em greve porque há gente que não percebe o que são os “subsídios” de férias e de Natal. Ou finge que não percebe porque há que inventar motivo para não trabalhar
E a produção de vinho? É muito essencial.
Já somos dos países com menos greves e dos mais mal pagos. Acho que com esta medida é que vamos dinamizar a economia.
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O Solvenças deve ter visto o anúncio das Lay’s e aproveitou a ideia.
Que conveniente…
O povo de Portugal que continue a votar na direita, que isto vai bem. Este esvaziamento do direito a greve confirma o assalto pela direita aos mais elementares direitos de uma sociedade que se diga civilizada.
As pessoas não conseguem discutir temas e trabalhar em conjunto sem partir por exageros e politiquices.
É um anteprojecto em faze de discussão. Serve para estas coisas. O anteprojecto classifica abastecimento de alimentos como necessidade social impreterível. Ora vocês acham que comida é ou não uma necessidade social? Claro que eles tinham que equacionar comida com batatas fritas. Será que não comem mais nada? Concordo que a definição como esta seja abrangente demais. Mas os sindicatos pecam no sentido contrário.
Se calhar faz sentido especificar apenas bens essenciais, por exemplo ligados às taxas de iva reduzido. E isso até poderá ser feito ao se definir os serviços mínimos. Mas por falar em bens essenciais, o PCP defendeu redução de iva na restauração, esse serviço essencial. Não devem servir batatas fritas por lá.
https://www.dn.pt/proposta-do-pcp-para-reducao-do-iva-na-restauracao-retira-ate-400-milhoes-de-receita-13068662.html
Eu como muitas batatas fritas, a mim vai dar jeito.
> O dirigente sindical considerou que já hoje, ainda sem esta revisão laboral, se determinam por vezes nas greves “serviços mínimos que na prática são máximos, indicando-se por vezes mais trabalhadores que aqueles que estão escalados na atividade em dia normal de trabalho”.
>
> **Afirmou que, por exemplo, em greves da Função Pública já foram determinados serviços mínimos de cinco coveiros em cemitérios onde há apenas três desses profissionais.** Também na educação, acrescentou, há casos em que são determinados mais trabalhadores em dia de greve do que num dia normal de trabalho.
Com esta ministra da saúde se calhar é sempre melhor ter coveiros a mais que a menos LOL
Basicamente querem acabar com as greves. No entanto, onde os sindicatos são mais fortes e onde há mais greves é onde as condições de vida são melhores como no norte da Europa.
E mesmo a nível nacional a Autoeuropa é um bom exemplo de como sindicatos fortes podem ajudar a proteger o emprego e a qualidade do mesmo.
Mas a direita prefere um povo de escravos.
Bens alimentares são bens alimentares. Se vamos reduzir ao ridículo, o metro de Lisboa está em greve porque há gente que não percebe o que são os “subsídios” de férias e de Natal. Ou finge que não percebe porque há que inventar motivo para não trabalhar
E a produção de vinho? É muito essencial.
Já somos dos países com menos greves e dos mais mal pagos. Acho que com esta medida é que vamos dinamizar a economia.
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