Portugal defende a existência do Estado de Israel e do Estado da Palestina, mas demorou para lá chegar. Há uma história para contar nesta longa batalha da diplomacia portuguesa e é no rasto de Portugal em prol de Israel e da Palestina que a Margarida Mota recorda que Portugal só reconheceu Israel em 1977, quase 30 anos depois do movimento sionista ter declarado unilateralmente a independência do país, porque o regime anterior não via com bons olhos o domínio judaico de um local onde estão os principais símbolos do cristianismo. Foi preciso depois esperar quase mais 50 anos para que a existência do Estado da Palestina também fosse reconhecido.
Yasser Arafat (de costas, usando o icónico keffieh) cumprimenta Yitzhak Rabin sob o aplauso de Mário Soares, durante a entrega do Prémio Félix Houphouët-Boigny para a resolução de paz a ambos e também a Shimon Peres, a 6 de julho de 1994, na sede da UNESCO, em Paris
Maher Attar/Sygma Via Getty Images
Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios: