David Bowie é frequentemente lembrado como um artista único, um ser excêntrico que surgiu para revolucionar a música, a moda e a cultura pop. Sua imagem como “o homem que caiu na Terra” sustenta o mito de alguém completamente desvinculado do mundo ao seu redor. Mas, por mais sedutor que essa história possa parecer, ele não corresponde totalmente à realidade.

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Nascido David Jones, em Brixton, sul de Londres, Bowie cresceu cercado de influências. Foi seu irmão quem o apresentou ao jazz, e seu pai, ao som de Little Richard e Elvis Presley. Na juventude, conviveu com ideias sobre budismo, ocultismo e poesia beat. Entre essas influências, uma das mais profundas foi a do pintor surrealista espanhol Salvador Dalí. É o que conta entrevistas resgatadas pela Far Out.

Ainda que não compartilhassem o mesmo meio artístico, os paralelos entre os dois são evidentes. O videoclipe de “Ashes to Ashes”, por exemplo, parece uma pintura de Dalí em movimento, com seus cenários oníricos e atmosfera delirante. No entanto, mais do que estética, foi a mentalidade de Dalí que cativou Bowie.

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“O Dalí é um motor primário. Ele pintava algo, e a forma como a maioria recebia era totalmente diferente de como ele havia concebido”, disse Bowie certa vez. Essa percepção o levou a pensar sobre a forma como diferentes pessoas interagem com a arte — e como ela pode ter múltiplas interpretações.

Mas uma frase atribuída a Dalí (originalmente do filósofo espanhol Eugenio d’Ors) acabou moldando ainda mais profundamente o pensamento artístico de Bowie: “Tudo o que não segue a tradição é plágio”. Bowie interpretava isso como um chamado à compreensão profunda das tradições antes de romper com elas. “Entendo no sentido de que devemos seguir a tradição, e então nos desviar dela apenas quando já a compreendemos a fundo”, afirmou o músico.

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