Segundo o jornal local Il Resto del Carlino, o grupo, de cerca de 200 membros, organiza-se de forma difusa em várias cidades e é de maioria italiana, com o nome a simbolizar a causa central do grupo e não propriamente a origem dos participantes.
A organização de Bolonha participou também em vários protestos na cidade pela Flotilha e pela Palestina, noticiou o jornal La Repubblica. Em 2024, convocou um protesto semelhante, dizendo que a data de 7 de outubro de 2023 era a de uma “revolução”.
O representante do Ministério da Administração Interna na cidade, Enrico Ricci, avisou que esta manifestação seria “totalmente proibida” e que já estavam iniciar o processo para que isso acontecesse. Já o autarca, Matteo Lepore, citado pelo jornal Corriere di Bologna, classificou a demonstração como “vergonhosa” por “sair às ruas a exaltar os atos terroristas de 7 de outubro”.
“Quem promove iniciativas deste tipo não tem nada a ver com quem luta pela paz na Palestina e apenas faz o jogo de quem nega o genocídio em Gaza. O antissemitismo não é a solução, mas sim gasolina no fogo, o ódio que gera mais ódio. Quem organiza estas manifestações quer boicotar o movimento pela paz e Gaza”, acrescentou.
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Na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel disse que a embaixada em Itália tinha protestado “contra as iniciativas depravadas que procuram ‘glorificar’ o massacre de 7 de outubro e trabalhou com sucesso com as autoridades italianas para cancelar o evento“.
The ????????Israeli Embassy in ????????Italy, headed by Ambassador Yonatan Peled, protested the depraved initiatives that seek to “glorify” the October 7 massacre and successfully worked with Italian authorities to cancel the event. https://t.co/ZOBgih9SSY
— Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) October 6, 2025
Noutra publicação no Instagram, o grupo prometeu que iria sair ainda assim às ruas para reivindicar o “apoio à resistência e ao povo palestiniano”.
“Quem tenta proibir a manifestação não só nos nega o direito de nos expressarmos, mas também nega aos povos sob ocupação colonial o direito de lutar pela sua libertação”, concluiu.