“Confirma-se a presença do mosquito-tigre em Tui. A confirmação foi feita pela Junta da Galiza, através da Rede Galega de Vigilância de Vectores (REGAVIVEC), da qual formam parte também as universidades de Vigo e Santiago de Compostela”, pode ler-se numa publicação na rede social Facebook daquele município galego, que informa que, em colaboração com a REGAVIVEC, “está a ser ampliada a vigilância deste vector colocando armadilhas para avaliar a extensão e abundância do mosquito-tigre”. E apela também à população que comunique “a existência de mosquitos e as picadas” através da aplicação de telemóvel “Mosquito Alert”.

No site do Serviço Galego de Saúde (SERGAS), o mosquito conhecido cientificamente como “Aedes albopictus” é descrito como sendo “de cor negra, com uma linha branca desde a cabeça ao tórax e manchas brancas nas patas e no abdómen”. “É uma espécie principalmente urbana, ativa sobretudo durante o dia e que se esconde em zonas sombrias. Pode transmitir doenças às pessoas, com a dengue, chikungunya ou zika. Ainda que a probabilidade seja muito pequena, o controlo deste mosquito é primordial”, informa, indicando formas de combate à espécie, que se cria em águas paradas, e também de evitar picadas, como aplicação de repelentes específicos, utilização de mosquiteiras nas janelas, depósitos e recipientes, para evitar o acesso e a desova. Indica também que a picada “é muito dolorosa e pode causar reação alérgica”, deve evitar-se coçar e que em caso de complicações deve procurar-se ajuda médica.