Painel da conferência ‘Puxar pela Cabeça’ acredita que a IA vai tirar mais postos de trabalho, e a forma como a população olha para o trabalho irá alterar-se. “Acho que na parte difícil do trabalho vai haver uma robotização. Toda a economia será reformulada e completamente diferente”, diz Maria da Glória Ribeiro.

A Inteligência Artificial já está a provocar uma mudança no mercado de trabalho. No entanto, há trabalhos que nunca vão desaparecer e aqueles que exigem maior esforço fisíco vão ser substituídos pela robótica. Esta ideia foi partilhada pelos oradores da conferência ‘Puxar pela Cabeça’, que tem como tema central da edição de 2025 a cultura no seu sentido mais lato, que se realizou esta terça-feira, na AESE Business School, em Lisboa.

“Estou convencido que algumas profissões vão ficar de fora e outras vão ter de equacionar reinventar-se”, afirmou Pedro Sampaio Nunes, gerente e consultor na Charlemagne, consultoria em questões europeias.

Por sua vez, Lúcia Azevedo, CEO da Lux-Frágil salientou que vai ser muito dificilmente substituir as pessoas, “mas claro que a IA vai tirar mais postos de trabalho”.

Já Fátima Vieira, vice-reitor da Universidade do Porto defendeu que as novas gerações são menos obsessivas com o trabalho. “Não acho que o trabalho vá desaparecer, mas a forma como olhamos para o trabalho vai alterar-se. Há trabalhos que nunca vão desaparecer”, sublinhou.

Para Maria da Glória Ribeiro, managing director & co-founder da AMROP Portugal, acredita que “na parte difícil do trabalho vai haver uma robotização. Toda a economia será reformulada e completamente diferente”, realçou.