Na madrugada de 7 de outubro, o céu voltou a ser palco de um fenómeno que ocorre a cada 29,5 dias: a Super Lua Cheia. De acordo com o National Geographic, a lua cheia deste mês, conhecida como “Lua do Caçador”, atingiu o seu auge às 4h47 (hora de Lisboa) e coincidiu com o perigeu, um momento particularmente especial do ciclo lunar em que o ponto da órbita da Lua se encontra mais próxima da Terra.

Segundo os dados do Earth Sky, a distância da Lua à Terra nesta ocasião é de 361.458 quilómetros, consideravelmente inferior à média de 384.000 quilómetros. Este encurtamento da distância faz com que o satélite pareça 6,6% maior e até 14% mais brilhante do que o habitual, o que o transforma numa verdadeira Super Lua.

A “Lua do Caçador”, também chamada de “Lua da Colheita”, deve estes nomes a tradições dos povos nativos americanos, ocorrendo no final da época da colheita, quando os campos já limpos facilitavam a caça e a preparação para o inverno.

A Lua cheia anterior foi a 7 de setembro, marcada por um eclipse lunar total. Seguiu-se a fase minguante até 21 de setembro e desde então o satélite voltou a crescer progressivamente até alcançar novamente a plenitude.

Último eclipse lunar do ano pintou a lua de vermelho sangue. E foi possível vê-lo em Portugal

Tradicionalmente, o mês de outubro é marcado por vários fenómenos astronómicos. Entre 2 de outubro e 7 de novembro ocorre a chuva de meteoros Oriónidas, associada aos detritos deixados pelo cometa Halley. O pico deste fenómeno está previsto para as noites de 22 e 23 deste mês, altura em que será possível observar um maior número de meteoros a cruzar o firmamento.

Até ao final do ano haverá novas oportunidades de ver uma super lua. A lua cheia de 5 de novembro estará a uma distância de 356.980 quilómetros e a de 4 de dezembro a 357.219 quilómetros, de acordo com o Earth Sky. As três super luas consecutivas são uma raridade no calendário lunar.