Para o antigo líder socialista, que se afastou da liderança depois da derrota nas legislativas de 18 de maio, “como toda a gente já percebeu, a vitória de Alexandra Leitão e da coligação Viver Lisboa é possível, se não dispersarmos o voto”. E, apesar de garantir ter “muito respeito pelo PCP e pelo João Ferreira”, recorda que nas eleições autárquicas torna-se presidente da Câmara de Lisboa quem tiver mais votos.

Quanto ao mandato de Carlos Moedas, Pedro Nuno Santos diz que o social-democrata “foi um mau presidente”, que “não resolveu nenhum dos problemas que herdou e agravou vários”, sendo “consensual que a cidade está hoje mais suja, mais intransitável e que o acesso à habitação ficou ainda mais difícil”.

Pelo contrário, o ex-secretário-geral do PS diz que a sua antiga líder parlamentar “revelou sempre competência e capacidade de trabalho”, sendo como professora, secretária de Estado ou ministra. E acrescenta que a “mulher inteligente, qualificada e com o coração no sítio certo” terá força e vontade para resolver os problemas da cidade e “não se refugirá [sic] nunca nem na propaganda, nem na mentira, como faz o atual presidente”.