Dezanove dos 22 imigrantes marroquinos que se encontravam alojados numa pousada em São Pedro do Sul sob a responsabilidade da Segurança Social fugiram do país poucos dias após a sua libertação, avançou a CNN Portugal.
O grupo tinha sido detido após chegar a Portugal por via marítima, em agosto. Foram então encontrados, segundo a GNR, em “estado debilitado e a necessitar de cuidados médicos, apresentando sinais de desidratação e de hipotermia”. Foram libertados esta segunda-feira, no final do prazo legal de detenção.
De acordo com a CNN, um homem, que se deslocava num carro com matrícula espanhola e se suspeita integre uma rede de tráfico humano, conversou com os imigrantes a cerca de 200 metros do local onde estes estavam hospedados e, posteriormente, o grupo terá saído do país em vários carros vindos de Espanha. As primeiras fugas foram registadas na noite de terça-feira.
O caso não é isolado, uma vez que, segundo o mesmo canal de televisão, outros 12 migrantes — pertencentes ao mesmo grupo de 38 pessoas que chegou ao Algarve — também desapareceram. Encontravam-se alojados numa pensão em Portimão e abandonaram o local sem dar qualquer explicação às autoridades.
Apesar de lhes ter sido proibida a saída do território nacional, os 37 imigrantes (um tinha deixado o país voluntariamente) não estavam sob qualquer tipo de vigilância, o que permitiu que se ausentassem livremente dos alojamentos fornecidos pela Segurança Social.
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