Com o passar dos anos, a relação com a maquilhagem transforma-se. A partir dos 50 uma das principais preocupações passa por procurar evitar técnicas que acentuem os sinais da idade.
Segundo Patricia Carretero, makeup artist da marca Perricone MD, e colaboradora da revista Glamour, “a chave está em visualizar uma linha invisível que percorre o rosto e que indica em que locais aplicar e não aplicar determinados produtos, como o contorno ou o blush”. Esta “linha imaginária”, explica a especialista, parte do sulco nasolabial (as linhas que se formam entre o nariz e a boca) e estende-se horizontalmente até aos extremos do rosto.
Toma nota das regras:
– Tudo o que ficar abaixo dessa linha deve receber apenas base ou corretor, nada de blush, bronzer ou contorno. “Se o blush ou o contorno ultrapassarem essa linha, o rosto perde firmeza e os pómulos [ossos e proeminências localizados nas maçãs do rosto] parecem mais caídos”, explica Carretero.
– “Em contrapartida, ao aplicares o traço por cima, a ilusão óptica muda por completo: os pómulos parecem mais altos, os traços ficam mais firmes e o conjunto rejuvenesce.”
A chamada “ténue linha vermelha” é, portanto, uma fronteira que convém não cruzar.
Outro erro comum é desenhar o blush demasiado perto dessa linha imaginária, o que pode alargar e “pesar” o rosto. Eis a regra:
– Aplicar o produto na parte alta do pómulo e esbatê-lo suavemente em direção à têmpora. “É um gesto mínimo, quase impercetível, mas tremendamente eficaz”, afirma.
A makeup artist deixa ainda dois truques extra para quem procura um efeito rejuvenescedor:
– Primeiro, usar uma base ligeiramente mais clara sob a cauda do olho para criar um ponto de luz que eleva a expressão;
– Segundo, escolher bem o tom de blush. “Tanto os rosados como os tons pêssego são os que mais rejuvenescem”.
Maquilhar depois dos 50, “não se trata de sobrecarregar o rosto com camadas de produtos, mas sim de aprender a aplicá-los exatamente no lugar certo para que funcionem a nosso favor”.
Deixamos várias propostas na galeria de imagens.