“Resolvemos sete grandes guerras ou conflitos, e este é o número oito”, comentou Donald Trump no início de uma reunião de gabinete na Casa Branca.
O Presidente norte-americano acrescentou que espera que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia seja o próximo a ser resolvido e assegurou que “isso também vai acontecer”.
Trump lamentou que, enquanto as hostilidades persistem, “se percam cerca de 7.000 vidas por semana”, maioritariamente de “jovens soldados”, descrevendo a situação como “bastante grave”.
“Embora isso não nos afete diretamente, ninguém quer ver jovens a morrer dessa forma”, afirmou.
Na quarta-feira, o Presidente norte-americano anunciou que Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas aceitaram a primeira fase do plano de paz para Gaza, que prevê o fim da ofensiva israelita e a libertação de todos os reféns israelitas e prisioneiros palestinianos.
Trump, que já assumiu desejar receber o Prémio Nobel da Paz, costuma reivindicar o mérito por ter posto fim a sete conflitos internacionais, incluindo Camboja e Tailândia, Kosovo e Sérvia, e Paquistão e Índia.
Contudo, analistas internacionais sublinharam que Trump não assinou tratados de paz formais e que vários destes conflitos permanecem apenas suspensos por tréguas frágeis.
Ainda assim, hoje, numa conversa telefónica, o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse a Trump que este merece o Prémio Nobel da Paz pelos esforços que levaram ao acordo de cessar-fogo em Gaza.
Nessa chamada telefónica, Al-Sisi convidou Trump a participar na cerimónia a realizar no Egito para celebrar o acordo de cessar-fogo – um convite que Trump aceitou, tendo já anunciado que “em breve” viajará até este país para estar presente no evento.
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