O nome pode não ser ainda conhecido, mas a Angelelli Furia Rossa promete tornar-se uma das supermáquinas mais impressionantes já criadas em Itália. De acordo com a publicação ‘Motor1’, este novo supercarro é o resultado da visão do engenheiro italiano Max Angelelli, uma figura de peso no automobilismo mundial, com décadas de experiência em competição e desenvolvimento de protótipos de alta performance.

Numa era em que os motores elétricos e híbridos dominam o panorama automóvel, a Angelelli Furia Rossa aposta na tradição. O coração deste supercarro é um motor V12 atmosférico de 6,5 litros, capaz de atingir 950 cv de potência — números que o colocam lado a lado com os ícones mais exclusivos da Ferrari ou da Lamborghini. Segundo a Motor1, o motor é totalmente desenvolvido em Itália e procura devolver aos condutores “o prazer mecânico puro” de um bloco sem eletrificação nem turbos.

Construção artesanal e aerodinâmica de competição

O chassis e a carroçaria da Furia Rossa são fabricados quase integralmente em fibra de carbono, garantindo uma rigidez excecional e um peso reduzido. A aerodinâmica, testada em túnel de vento, foi pensada para maximizar o desempenho em pista, com um grande difusor traseiro e linhas que lembram os protótipos de Le Mans. O design combina agressividade e elegância, com um perfil baixo e fluído, típico dos supercarros italianos.

Produção limitada e preço à altura

A marca confirmou que a Furia Rossa terá uma produção muito limitada, destinada a colecionadores e entusiastas do desempenho puro. O preço ainda não foi oficialmente divulgado, mas deverá ultrapassar facilmente o milhão de euros. A exclusividade e a engenharia artesanal são os principais trunfos de um projeto que pretende colocar a nova marca italiana no mapa das grandes construtoras de superdesportivos.

Um tributo ao ADN das corridas

Com a Furia Rossa, a Angelelli quer criar um automóvel que combine tecnologia moderna com o espírito clássico das corridas. O som do V12, a resposta imediata do acelerador e a ausência de sistemas eletrónicos intrusivos prometem uma experiência de condução visceral — algo cada vez mais raro na indústria automóvel atual.