Quando Paul McCartney começou a compor suas primeiras canções nos subúrbios de Liverpool, ainda adolescente, não poderia imaginar que estava iniciando uma das carreiras mais influentes da história da música. De sessões solitárias ao piano a ensaios com o The Quarrymen, o jovem músico rapidamente evoluiu até chegar ao The Beatles, o grupo que revolucionou a cultura pop mundial.

Embora tenha dividido com John Lennon uma das parcerias mais férteis de todos os tempos, McCartney sempre manteve uma veia criativa independente – e, por vezes, compôs e gravou músicas inteiras sozinho. Sua intuição musical e talento para criar melodias cativantes lhe renderam o título de um dos maiores compositores do século XX.

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Foto: Divulgação - Mary McCartneyFoto: Divulgação – Mary McCartney

Décadas depois do fim dos Beatles, McCartney continuou aberto a novas experiências musicais. Ainda assim, existe uma banda dos anos 1990 com a qual ele gostaria de ter feito parte: o Nirvana. Em entrevista a Chris Evans (via Far Out), Macca revelou: “Teria sido o Nirvana, mas não dá mais”, lamentando a ausência de Kurt Cobain, morto em 1994.

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A escolha faz sentido. Assim como os Beatles haviam reinventado o rock nos anos 1960, o Nirvana o sacudiu novamente três décadas depois, trazendo crueza e intensidade ao gênero. McCartney, fã da ousadia criativa de Cobain, chegou a realizar esse sonho parcialmente em 2012, quando tocou com os ex-integrantes Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear em um show beneficente no Madison Square Garden, em Nova York, em prol das vítimas do furacão Sandy.

Paul McCartney e Nirvana

Foi ali que McCartney se deu conta da dimensão do momento: “A ficha finalmente caiu, eu percebi que estava no meio de uma reunião do Nirvana”, recordou. O grupo apresentou a inédita “Cut Me Some Slack”, com Paul nos vocais e Grohl na bateria – um encontro histórico entre duas gerações de gigantes do rock.

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Sobre o momento, o baixista Krist Novoselik se recordou de quando receberam o convite: ”Cara, eu vou até a pé, se precisar’, então voei para lá. Ficamos pensando no que fazer, e eu ficava pensando: ‘Por favor, não me peça para tocar baixo… Por favor, não me peça para tocar baixo… É como ser convidado para lutar karatê com Bruce Lee: você vai levar uma surra. […] Então, é claro, ele me pediu para tocar baixo.”

Paul McCartney decidiu tocar cigar-box e guitarra, e Dave Grohl foi para a bateria. No baixo, Kris Novoselic disse que as jams “não estavam fluindo para nós… Foi então que percebi que estávamos tocando em ré, aí usei o velho truque do grunge e afinei meu baixo em ré. Tocamos alguns riffs e boom! Paul entrou no clima, Pat pegou a coisa, e Dave entrou com uns grooves sinistros. Paul mandou um riff para cima de mim, eu mandei um riff para cima dele… e tudo começou a se encaixar perfeitamente”, concluiu.

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