“Vou reunir-me com as tropas e também farei uma espécie de exame físico semestral”, disse Trump aos jornalistas no Salão Oval, na Casa Branca, nos EUA, na quinta-feira.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu a visita de Trump ao centro médico como um ” `check-up´ anual de rotina”, ou seja, um conjunto de exames médicos que servem para saber se está tudo bem com o utente, mesmo sem sintomas.

Trump deixou a Casa Branca por volta das 10:45 da manhã de hoje (15:45 em Portugal) e regressou às 14:15 (19:15 em Portugal).

No regresso, Trump não respondeu às perguntas dos jornalistas e a Casa Branca não indicou quando divulgará os resultados ou mais informações sobre os exames.

Os presidentes dos EUA têm um grande poder de decisão sobre a informação que divulgam sobre a sua saúde, segundo a AFP.

A Casa Branca recusou-se a revelar o motivo pelo qual Trump fez um `check-up´ anual ao Walter Reed, que fica em Bethesda, Maryland, após a realização de um exame médico anual, em abril.

O exame físico de Trump realizado em abril constatou que estava “totalmente apto” para servir como Presidente.

Em julho, a Casa Branca anunciou que Trump tinha sido recentemente submetido a um `check-up´ médico depois de ter notado um “ligeiro inchaço” na parte inferior das pernas e que tinha uma condição comum nos idosos que provoca a acumulação de sangue nas veias.

Os testes realizados pela unidade médica da Casa Branca mostraram que Trump sofre de insuficiência venosa crónica, que ocorre quando pequenas válvulas dentro das veias, que normalmente ajudam a movimentar o sangue contra a gravidade, perdem gradualmente a capacidade de funcionar adequadamente.

A visita ao centro médico, anunciada pela Casa Branca no início desta semana, acontece numa altura em que Trump se prepara para viajar para o Médio Oriente, logo após o acordo de cessar-fogo na guerra, que começou no dia 07 de outubro de 2023, entre Israel e o grupo palestiniano islamita Hamas.

O Governo israelita aprovou hoje o acordo de paz inicial com o Hamas, que inclui a libertação de todos os reféns israelitas e a retirada parcial do Exército de Israel da Faixa de Gaza.

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