(em atualização)
O presidente da República, que termina em janeiro o seu segundo mandato em Belém, lembrou que “amanhã é dia de voto” para as autarquias, “a cidadania, a democracia da maior proximidade, a funcionar”.
A partir do Palácio de Belém, Marcelo sublinhou que nunca houve tantas listas a concorrer aos vários orgãos autárquicos, e a proximidade dos atos eleitorais, legislativos, autárquicos e presidenciais num ano, “como em 1976, 1979 e 1980”, no “início da democracia”.
O presidente aplaudiu a campanha “pacífica e civilizada” das últimas duas semanas, focada mais nos temas locais.
“Fica evidente e esta é uma razão adicional para o voto de amanhã, que os próximos quatro anos serão decisivos para os dinheiros de Bruxelas“, lembrou, do PRR, do qual falta fazer chegar mais de 13 mil milhões aos beneficiários finais”, e do Portugal 2030, “mais 23 mil milhões”.
“Boa parte destes elevadíssimos recursos passará pelo poder local”, sublinhou Marcelo.
“Numa palavra, votar amanhã não é só votar naquelas e naqueles que de facto melhor conhecemos, é ao mesmo tempo votar para apliquem milhões que não voltam mais”, referiu o presidente, num apelo à responsabilidade dos eleitores.
Marcelo considerou também que, não votar é renunciar a participar na resolução de problemas “concretos, da nossa vida”, como “unidades de saúdem escolas, habitação, transportes, segurança, caminhos, estradas, ambiente”.
“Neste ano, 2025, não votar é renunciar a uma oportunidade única de beneficiar de uma situação financeira que é irrepetível“, justificou o presidente.
“Eu garanto-vos uma coisa, sem poder local forte tudo o mais é como um edifício sem alicerces, uma árvores sem raízes, um poder com menos poder, ou mesmo sem poder nehum de base, essencial para a democracia”, referiu também, lembrando a sua experiência enquanto “autarca durante 19 anos”.
“Por isso vos dirijo este apelo insistente, amanhã votem, por vocês próprios, pelas vossas famílias, pelas vossas comunidades, pelo vosso futuro“, apelou.
“No fundo, votem por Portugal, que sois todos vós”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.