“Cada banco com divisória ou cada espaço inacessível é um sinal de alguém pensando quem pode, ou não, estar ali”, explica. Para ele, a cidade deve ser um espaço de encontros e não de segregação.

A assistente social Sabrina da Silva Oliveira, que atua em Ribeirão Preto, reforça que essa prática não resolve problemas sociais, apenas os desloca. 

“Ela reforça a exclusão porque dificulta que pessoas utilizem os espaços de forma digna. Isso nada mais é do que uma prática higienista”, afirma.