O mercado de transferências de verão encerrou há menos de mês e meio, mas Ruben Amorim já está de olhos postos na janela… de verão de 2026, onde o principal objetivo passará por reformular o meio-campo do Manchester United.
De acordo com a edição deste domingo do jornal britânico Daily Star, o treinador português terá pedido à direção do clube que avance para a aquisição de Adam Wharton, jogador de apenas 21 anos de idade que tem vindo a dar nestas vistas, esta temporada, nos dez jogos em que foi utilizado pelo Crystal Palace.
Casemiro, antigo jogador do FC Porto, está em final de contrato e não deverá renovar, ao passo que Kobbie Mainoo continua sem conseguir ‘pegar de estaca’, apesar do potencial que lhe é reconhecido, pelo que o ex-Sporting entende precisar de uma opção que dê totais garantias.
A mesma publicação acrescenta que os red devils estão confiantes de que, com maior ou menor dificuldade, será possível convencer os eagles a abrirem mão do internacional inglês a troco de uma verba na ordem dos 60 milhões de libras (69 milhões de euros).
Quem é Adam Wharton?
Natural de Blackburn, Adam Wharton deu os primeiros passos no mundo do futebol ao serviço do Blackburn Rovers, tendo-se estreado pela equipa principal a 9 de fevereiro de 2022, na derrota sofrida perante o Nottingham Forest, em Ewood Park, por 0-2, quando tinha apenas 18 anos de idade.
Em janeiro de 2024, e depois de 52 jogos efetuados ao serviço da formação que alinha no Championship (o equivalente ao segundo escalão do futebol inglês), nos quais somou quatro golos e cinco assistências, a jovem promessa chamou a atenção do Crystal Palace, que não hesitou a pagar perto de 21 milhões de euros para o ‘resgatar’.
Aos poucos, o médio foi conquistando o seu espaço nas contas, primeiro, do compatriota Roy Hodsgon, e, depois, do austríaco Oliver Glasner. Ao todo, contabiliza já 53 partidas oficiais com a camisola dos eagles, ao cabo dos quais registou sete passes para tentos.
Ordem para gastar… e segurar Ruben Amorim
Adam Wharton não sairá barato, mas tal não será um problema para o Manchester United, que, só no passado defeso, investiu qualquer coisa como 250 milhões de euros nas aquisições de Benjamin Sesko (ao Leipzig), Bryan Mbeumo (ao Brentford), Matheus Cunha (ao Wolverhampton), Senne Lammens (ao Antuérpia) e Diego Léon (ao Cerro Porteño).
A ordem é para continuar a gastar… e com Ruben Amorim ao leme, apesar das críticas, tal como ficou evidente, ainda esta semana, pelas palavras do co-proprietário do clube, Sir Jim Ratcliffe, numa entrevista concedida ao ‘The Business Podcast‘: “Não vai ser despedido”.
“Amorim não teve a melhor das temporadas. Ruben precisa demonstrar que é um grande treinador ao longo de três anos. Às vezes não compreendo a imprensa. Querem que o Ruben tenha sucesso do dia para a noite. Pensam que é como um interruptor. Que carregam no interruptor e são tudo rosas. Não se pode gerir um clube como o Manchester United a tomar decisões em cima do joelho”, atirou.
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