A notícia da morte de Diane Keaton — a 11 de outubro, contava 79 anos — trouxe uma avalanche de memórias em que o invulgar talento da atriz se cruza com a pluralidade da própria produção de Hollywood. Ela foi a eterna musa de Woody Allen consagrada por Annie Hall (1977), filme que lhe valeu o seu único Óscar, mas também a mulher dilacerada de um chefe mafioso na trilogia de O Padrinho (1972, 1974, 1990), deixando marcas de elegância e sofisticação em muitas comédias românticas, incluindo O Pai da Noiva (1991), numa dupla inesquecível com Steve Martin.

Podemos, por isso, percorrer a sua filmografia deparando com títulos que, embora não estando esquecidos, nem sempre têm merecido a atenção que lhes é devida — um deles será, sem dúvida, Reds (1981), a obra-prima de Warren Beatty tendo por pano de fundo a Revolução Soviética. Aqui fica um quinteto de filmes (também) essenciais na carreira de Diane Keaton.

O GRANDE CONQUISTADOR (1972)