Na queixa entregue na Mesa local, diz que se deslocou, pelas 9.30 horas, à secção de voto de Panóias e, depois de cumprimentar outros candidatos e delegados presentes, foi à Mesa de Apoio para falar com a Secretária, para proceder à entrega da credencial, como delegado suplente.

“Nesse momento, entra na Secção de voto o candidato n.º 2 pela Lista da CDU e começa imediatamente a elevar o seu tom de voz, agredindo-me verbalmente com expressões “desapareça daqui!”, “ponha-se já na rua”, “não tem que estar aqui”, entre outras expressões mais injuriosas e sempre com um tom de voz imperativo”. A seguir – sublinha -, dirigiu-se de igual forma ao Delegado da Coligação “Juntos por Braga” (PSD/CDS/PPM).

O delegado socialista afirma, ainda: “depois, e sem que me tenha apercebido, aproximou-se de mim, e agrediu-me violentamente, com um soco na zona lateral lombar direita. Imediatamente, amarrou no virado esquerdo do meu casaco, claramente, numa atitude provocatória e de apelo à resposta com agressão”.

E, prosseguindo, diz: “Nesse momento constrangedor e de humilhação, perante todos os presentes, pronunciei em voz alta que tinha sido agredido, o que confirmado de imediato pela Secretária da Mesa”. O candidato do PS garante que “assistiram a este triste e lamentável espetáculo”, muitos eleitores que aguardavam pela sua vez, para exercer o seu direito de voto. E também, por todos os elementos que constituem a Mesa Eleitoral e, por diversos delegados de várias forças políticas, nomeadamente, da CDU, Coligação Juntos por Braga, do Chega, e do Partido Socialista.

O JN contactou a CDU (PCP/PEV) de Braga, que desvalorizou o incidente, dizendo que não tem conhecimento pleno do caso, mas que, a ter acontecido, a responsabilidade será dos dois envolvidos. A União de Freguesias é a única que, em Braga, é gerida pela CDU, mas o seu presidente completa três mandatos, pelo que não se pode recandidatar.