Numa curta declaração aos jornalistas no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo Livre para quartel-general da noite eleitoral, Isabel Mendes Lopes criticou ainda Manuel Pizarro, do PS, por ter rejeitado uma aliança à esquerda no Porto, considerando que “deve estar arrependido” depois de algumas sondagens indicarem uma pequena vantagem ao social-democrata Pedro Duarte.
A líder parlamentar realçou que o partido se apresentou nestas eleições com uma estratégia de “geometria variável”, juntando-se em coligação em 25 das 49 candidaturas, e que essa estratégia “revelou-se com sucesso em Coimbra”, numa altura em que várias projeções dão a vitória da socialista Ana Abrunhosa (coligação PS, Livre e PAN).
“Segundo as projeções, há uma vitória de Ana Abrunhosa, uma vitória clara e as projeções indicam que a nossa vereadora, Clara Cruz Santos, tem a possibilidade de ser eleita e, portanto, termos uma vereadora do Livre em Coimbra, o que seria para nós muito importante”, sublinhou.
Quanto às outras duas autarquias onde o Livre se apresentou em coligação “com um claro objetivo de ganhar”, Lisboa e Sintra, Isabel Mendes Lopes realçou que estão “em empate técnico”.
“Vamos seguir com muito cuidado agora os próximos desenvolvimentos. Vamos aguardar os resultados porque, na verdade, ainda nada está decidido”, afirmou.
O Livre apresentou-se em coligação com o PS em Sintra para apoiar a antiga ministra Ana Mendes Godinho e em Lisboa coligou-se com PS, BE e PAN, numa lista encabeçada pela socialista Alexandra Leitão.