Eleições Autárquicas

O Volt não tem delegado, mas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclarece que os candidatos têm o direito de acompanhar o processo de contagem dos votos.

Candidata do Volt à AF da Misericórdia de Lisboa retirada à força da contagem de votos

A candidata do Volt à Assembleia de Freguesia da Misericórdia em Lisboa, Ksenia Ashrafullina, diz ter sido retirada à força do Liceu Passos Manuel, onde pretendia assistir ao apuramento dos votos das eleições autárquicas.

À SIC Notícias, Ksenia Ashrafullina, candidata do Volt à Assembleia de Freguesia da Misericórdia, explica que queria fiscalizar e observar a contagem de votos, mas foi retirada por um membro de uma das mesas.

Co-fundadora do movimento cívico Lisboa Possível, diz que conseguiu fiscalizar a contagem numa das secções, mas foi impedida numa segunda.

“Gritaram e não me deixaram observar. Houve um senhor do PSD, que se recusou a dar o nome completo, que me empurrou, tirou de lá e fechou a porta. Ouvi gritos e acusações”, relata, acrescentando que tentou fazer queixa ao presidente da mesa, mas foi ‘barrada’.

Ksenia Ashrafullina conta que a “mandaram para casa” e que a acusaram de “não saber o que está a fazer”.

O partido não tem delegado, mas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) explica à SIC Notícias que os candidatos têm o direito de acompanhar o processo de contagem dos votos, mesmo que o partido não tenha delegado.

A candidata adianta que vai fazer queixa à CNE.

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