Entretanto, o presidente norte-americano, Donald Trump, já chegou a Telavive, onde deverá encontrar-se com famílias de refens libertados e discursar no parlamento israelita. O último chefe de estado dos EUA a fazê-lo foi George W. Bush, em 2008. Trump seguirá depois para o Egito para participar na chamada Cimeira da Paz, que formalizará o acordo entre Israel e Hamas.

O avião “Air Force 1” aterrou no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, e Trump foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyhau, entre outras personalidades.

“A guerra acabou, ok?”, disse o líder dos EUA aos jornalistas que viajaram a bordo do avião presidencial, acrescentando que “as pessoas estão cansadas” e o plano de pacificação vai ter sucesso por causa disso.

Em Sharm el-Sheikh, no Egito, diversos líderes mundiais formalizarão o plano idealizado por Trump, que conta com uma “reformada” Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para governar o enclave, extirpado de qualquer elemento do movimento islamista Hamas, além de uma força de segurança árabe, treinada por Egito e Jordânia e um efetivo de 200 militares norte-americanos, na zona, para fiscalização. O conceito de dois estados coexistentes – Palestina e Israel – está incluído no plano da Administração Trump.

Abbas irá ao Egito. Netanyahu não