“O sol nasce numa terra sagrada que está finalmente em paz”: no Knesset (Parlamento israelita), Donald Trump anunciou uma nova alvorada no Médio Oriente. Depois de dois anos de conflito, mortes e destruição, numa região pautada pelos sacrifícios e que procura redenção, o cessar-fogo (mediado pelos Estados Unidos da América, com ajuda do Catar, do Egito e da Turquia) entre Israel e o Hamas dá os primeiros passos. Além dos corpos de dois reféns mortos, todos os 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas foram libertados, e os familiares receberam-nos em grande comoção.

Também em Ramallah, na Cisjordânia sob ocupação, a chegada de autocarros com prisioneiros palestinianos libertados inspirou manifestações de contentamento. (No total, 88 detidos palestinianos foram libertados das prisões israelitas e enviados para a Cisjordânia, sendo que os restantes foram enviados para Gaza, de onde uma minoria viajaria para os países vizinhos.) Israel tinha-se comprometido a libertar mais de 1900 prisioneiros palestinianos no âmbito do acordo de cessar-fogo em Gaza, além de deixar entrar ajuda humanitária no enclave palestiniano e a permitir a retirada parcial israelita de algumas áreas.

SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a lerInserir CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler