Portugal vai poder adquirir “equipamento médico, incluindo equipamento pesado”. O dinheiro também irá para o “apoio a pessoas vulneráveis em risco de exclusão social”.

O comunicado da Representação em Portugal da Comissão Europeia enumera ainda outras áreas de aplicação da verba. Por exemplo, adquirir “veículos e equipamentos novos para os bombeiros, a proteção civil e as forças de segurança”.
Também para a “gestão da igualdade salarial e também para reconhecer as empresas que têm “menores disparidades salariais entre homens e mulheres”.

De acordo com Bruxelas, vão ser renovadas “duas centrais hidroelétricas na Madeira”.

Está ainda previsto o “financiamento de alojamentos de emergência e de transição” e mais “estações de carregamento de veículos elétricos em espaços públicos”.


Esta nova fatia de dinheiro aumenta para 13,8 mil milhões de euros os fundos pagos a Portugal. A taxa de execução global do Plano de Recuperação e Resiliência passa a rondar 50 por cento (concretamente 47 por cento).

No parlamento, o ministro da Economia já saudou a aprovação do sétimo pedido de pagamento do PRR.

Manuel Castro Almeida deixou ainda um alerta para que o Estado e as autarquias se prepararem “para viver, a partir de 2027, sem recursos do PRR para investimento e mesmo sem recursos humanos” que foram contratados para o efeito.

Portugal vai receber 1,06 mil milhões de euros em subvenções depois de a Comissão Europeia ter feito uma avaliação positiva ao sétimo pedido de financiamento.

Bruxelas concluiu que “Portugal cumpriu de forma satisfatória os 11 marcos e as 16 metas da Decisão de Execução do Conselho relativamente à sétima parcela”.

Para além de Portugal, também a Grécia e a Eslovénia viram pedidos de pagamento aprovados, num valor total de quase quatro milhões de euros.