O papel da inovação e dos inovadores está de regresso à ribalta com o prémio de cerca de um milhão de euros atribuído esta segunda-feira pelo Riksbank, o banco central da Suécia, considerado o mais velhinho do mundo. “A inovação foi premiada com o Nobel da Economia este ano”, regozija-se Manuel Mira Godinho, professor de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em Lisboa, e um dos académicos portugueses especializados em economia da inovação e em políticas de ciência e tecnologia.
A Academia Real Sueca de Ciências anunciou que o prémio de Ciências Económicas em memória de Alfred Nobel (vulgo Nobel da Economia), este ano, premiou um historiador económico e dois economistas que mostraram nos seus trabalhos académicos que o crescimento económico de longo prazo não é algo natural, não nasce de uma mão invisível. Precisa de três ingredientes: uma cultura em prol do crescimento económico na sociedade, empreendedores e destruição criativa.
O bolo do prémio vai repartir-se em duas partes iguais: uma para o historiador neerlandês Joel Mokyr, que é professor na Universidade de Northwestern, perto de Chicago, nos Estados Unidos, e a outra para os dois economistas: o francês Philippe Aghion, professor no Collège de France em Paris e no INSEAD, e o canadiano Peter Howitt, professor na Universidade de Brown, em Providence, nos EUA.
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