Num sistema de governo parlamentar (e não semipresidencialista) como é o português, o Presidente da República deve ter uma função “essencialmente moderadora”, como “garante do regular funcionamento das instituições”, deve ser promotor de “acordos de regime”, e deve usar a sua “autoridade política para prevenir crises e mobilizar consensos políticos e sociais”. Mas não é isso que tem acontecido, conclui o ex-primeiro-ministro e atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, no prefácio do livro “Que Presidente da República para Portugal? – Contra a tentação presidencialista” do constitucionalista Vital Moreira.
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