O Executivo mantém a proposta de aumento de 2,15 por cento para salários superiores a 2.631 euros e um aumento mínimo de 56,58 euros para salários até esse valor.

À saída da reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, no Ministério das Finanças, o coordenador da Frente Comum considerou “inaceitável” o adiamento da apresentação de “uma proposta diferente”.

Para a Frente Comum, a negociação está “inquinada à partida”, porque o Executivo apresentou a proposta de OE2026 e só “depois continua a negociação com os sindicatos” da Função Pública.

Perante “o impasse negocial”, Sebastião Santana lembrou a greve convocada para dia 24 de outubro.

Também após a reunião com a secretária de Estado, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) admitiu que o valor dos aumentos salariais só vai ser diferente se a oposição parlamentar se unir.

O STE espera aumentos dos valores do subsídio de refeição e a reposição de três dias de férias (retirados pela troika).O próximo encontro com os sindicatos, que será o terceiro, ficou marcado para o final do mês, 29 de outubro. A primeira reunião do Governo com os sindicatos da Função Pública aconteceu no dia 26 de setembro.

Quanto ao Orçamento do Estado para 2026, o Governo entregou à Comissão Europeia o plano orçamental.

Lisboa garante que as novas medidas se adequam às recomendações específicas de Bruxelas.