Em cada um de apenas três álbuns, deixou abundantes e transformativas ideias que marcaram de forma profunda todos os artistas que de alguma forma procuraram navegar a tradição afro-americana de canção: do gospel à soul, dos blues ao R&B e daí ao hip hop. D’Angelo abandonou este plano de existência aos 51 anos e a melhor maneira de medir a sombra imposta pelo seu génio passa por entender que na economia extrema da sua produção reside uma dedicada busca pela perfeição: assinou três álbuns de estúdio em três décadas e, apesar disso, operou uma alteração estrutural no léxico do R&B e da soul contemporânea.
SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a lerInserir CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler