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A multinacional Teleperformance, conhecida pelos serviços de call center, despediu, esta segunda-feira, 240 trabalhadores através de uma mensagem lida em vídeo. Os despedimentos abrangem as delegações de Vila Nova de Gaia, Lisboa e Covilhã.

Com o objetivo de “promover a sua adequação organizacional ao atual ambiente empresarial”, 240 trabalhadores da Teleperformance foram despedidos por videoconferência.

A CNN teve acesso ao vídeo em que o CEO da empresa em Portugal anuncia o despedimento coletivo.

Segundo o mesmo canal, os visados ficaram de sem acesso imediato à empresa.

“Esta decisão não reflete qualquer juízo sobre o valor ou desempenho profissional de ninguém. É uma resposta necessária à realidade objetiva que enfrentamos. As tendências recentes do nosso negócio e as perspetivas futuras exigem um foco renovado e disciplinado na eficiência de toda a organização. Isto significa alocar os nossos investimentos e recursos de forma mais eficaz, reduzir custos e simplificar a nossa estrutura”, justifica Pedro Gomes.

Os despedimentos foram denunciados inicialmente no fórum Mercado IT.

Segundo o Jornal de Notícias, a empresa informou ainda que o despedimento abrange todos os serviços da multinacional, mas não especificou que tipo de trabalhadores estão em causa. Ao JN, a Teleperformance especifica que esta reestruturação representa “menos de 2% da sua força de trabalho”. A empresa francesa emprega em Portugal mais de 14 mil trabalhadores – a maior parte são estrangeiros.

O JN sabe que entre os despedidos estão trabalhadores de chefias intermédias e com alguns anos de casa, e também trabalhadoras grávidas e de baixa.

Manuel Gonçalves, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV), disse ao matutino que a administração da empresa informou o sindicato que quer garantir o subsídio de desemprego para todas as pessoas envolvidas.

Além do serviço de call center, a empresa presta serviços de BPO (business process outsourcer), moderação de conteúdos e apoio ao consumidor. Está em Portugal desde 1994.


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