O aumento deverá cifrar-se entre os 20 e os 37 cêntimos na fatura mensal, incluindo já taxas e impostos. De fora ficam os clientes do mercado livre.
De acordo com o regulador do setor energético, a subida agora proposta traduz-se num acréscimo entre 0,20 e 0,37 euros na fatura mensal, já com taxas e impostos.

“Este acréscimo é inferior à variação prevista para o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), o que representa uma redução em termos reais”, assinala a ERSE.Números do organismo regulador indicam que o mercado regulado abrangia, em agosto, mais de 820 mil clientes domésticos.
As tarifas de venda a clientes finais, no mercado regulado, sofreram, em Portugal continental, uma variação média anual de 1,7 por cento de 2021 a 2026, ainda segunda a ERSE.
No mercado livre, que em agosto tinha 5,7 milhões de clientes, os preços praticados dependem da oferta contratualizada.A proposta de aumento de um por cento será ojeto de
parecer do Conselho Tarifário até 15 de novembro. A decisão final da
ERSE ficará selada até 15 de dezembro.
No que diz respeito aos consumidores em baixa tensão, a variação das tarifas de acesso às redes acarreta uma subida de três por cento. Para os consumidores não domésticos, em muito alta e alta tensões, espera-se um recuo, respetivamente, de 3,2 e 0,9 por cento.
A variação do preço final no mercado liberalizado é igualmente condicionada pela componente de energia adquirida por cada comercializador nos mercados grossistas, a que se soma a margem de comercialização.
A ERSE recorda que os clientes que beneficiam de tarifa social, no mercado regulado ou no livre, irão manter um desconto de 33,8 por cento, “calculado por referência aos preços de venda a clientes finais do mercado regulado”.
c/ Lusa