Recentemente, surgiu um submarino russo diesel-elétrico B-261 Novorossiysk, no noroeste de França, perto da costa da Bretanha. Neste cenário, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) reforçou que está pronta para defender os aliados e manter a vigilância no Atlântico.
Construído em 2010 em São Petersburgo, lançado em 2013 e parte da Marinha Russa em 2014, o B-261 Novorossiysk emergiu, na semana passada, ao largo da costa da Bretanha.
De acordo com o canal VChK-OGPU, no Telegram, que pertence a fontes militares russas, o submarino diesel-elétrico foi forçado a emergir devido a uma grave falha técnica no sistema de combustível.
Especificamente, o combustível começou a fluir diretamente para o porão, criando uma situação explosiva. A tripulação não tinha as peças sobressalentes necessárias nem especialistas qualificados para reparar a falha, pelo que não conseguiu resolver o problema por conta própria.
O aparecimento deste submarino russo na região sublinham a crescente atenção às forças submarinas no teatro ocidental e a necessidade urgente de melhorar a consciência marítima entre os aliados.
We. Are. Watching. 👀
📍 Atlantic Ocean
⚓ A French Navy frigate 🇫🇷 conducts surveillance of the Alliance’s maritime approaches, marking the presence of a Russian submarine 🇷🇺 operating on the surface off the coast of Brittany. NATO stands ready to defend our Alliance with… pic.twitter.com/SeTh3Ij7NN— NATO Maritime Command (@NATO_MARCOM) October 9, 2025
Resposta da NATO reforça prontidão na defesa do Atlântico
Aquando da deteção do submarino russo, a NATO enviou, prontamente, uma fragata da Marinha Francesa, refletindo os procedimentos-padrão para rastrear embarcações militares estrangeiras em águas monitorizadas pela organização.
A NATO está pronta para defender a nossa Aliança com vigilância constante e consciência marítima em todo o Atlântico.
Assegurou a NATO, por via do X.
De acordo com o Comando Marítimo da NATO, o submarino tem operado à superfície, numa postura que o torna visível aos sistemas de deteção e representa um desvio das operações típicas de submarinos, que costumam dar prioridade à permanência submersa.
O incidente sublinha as operações navais russas em curso nas aproximações atlânticas à Europa e destaca a capacidade da NATO de detetar e responder às atividades submarinas nas suas zonas estratégicas.
Reunião ministerial da NATO acontece esta quarta-feira
A reunião de ministros da NATO agendada para esta quarta-feira vai reunir os governantes com a pasta da Defesa dos 32 Estados-membros da NATO.
A eles juntar-se-ão o homólogo ucraniano e, também, a representante da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, no quartel-general da organização político-militar, de que Portugal faz parte e é um dos países fundadores.
À entrada, em Bruxelas, na Bélgica, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, por quem a reunião será presidida, reforçou que a organização está pronta para responder a provocações russas, pois “é muito mais forte do que a Rússia”.

