“Bem-vindo à exposição de Botto. Está prestes a entrar numa exposição criada não por um humano, mas por uma inteligência artificial. Botto é uma máquina-artista que tem produzido milhares de obras de arte por dia. Nos últimos quatro anos, criou sete milhões de obras. É arte? Não é arte?”
É esta a curiosa mensagem de boas-vindas que nos recebe, em inglês, à entrada da Eterno, a galeria da Cultural Affairs fundada por Vhils (nome artístico de Alexandre Farto) em Marvila, Lisboa, e que nasceu em junho para explorar o cruzamento entre arte digital e física. Aqui se expõe até 25 de outubro “Botto: The Art of Collective Minds”, uma mostra de obras geradas por inteligência artificial (IA) “que levanta mais questões do que traz respostas”, lê-se no livro que a acompanha: sobre a relação entre humanos e IA; o controlo e a autonomia das máquinas; criatividade, direitos de autor e coletividade na era digital; e os debates históricos sobre quem pode criar arte, quem lhe atribui valor e o que lhe dá significado. Até à data, mais de 500 pessoas visitaram esta exposição, de entrada gratuita.
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