Estudo revela impacto do vírus H5N1 em aves e mamíferos

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01/08/2025 – 06h00 (Atualizado em 01/08/2025 – 06h00)

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Pesquisadores da Fiocruz identificaram rotas do vírus H5N1 na Antártica.
  • A pesquisa revelou o vírus em diversas espécies de aves e mamíferos na região.
  • As análises indicaram três introduções distintas do vírus, possivelmente da Patagônia e Ilhas Georgias do Sul.
  • Estudo destaca importância do monitoramento para possíveis mutações do vírus e riscos à saúde humana.

 

Cientistas da Fiocruz encontram animais mortos e investigam rota da gripe aviária na AntártidaCientistas da Fiocruz encontram animais mortos e investigam rota da gripe aviária na Antártida

Pesquisadores da Fiocruz, através do programa FioAntar, identificaram múltiplas vias de introdução do vírus da gripe aviária H5N1 na Antártida. A pesquisa realizada durante anos revelou a presença do vírus em várias espécies de aves e mamíferos mortos na região.

A pesquisadora Maria Ogrzewalska destacou que as análises genéticas indicaram pelo menos três introduções distintas do vírus, com origens prováveis na Patagônia e nas Ilhas Geórgia do Sul. Espécies como elefantes marinhos e leões marinhos foram afetadas.

O estudo alerta para o potencial de adaptação do vírus a mamíferos, aumentando o risco de transmissão para humanos. A pesquisa foi viabilizada pelo suporte logístico do Programa Antártico Brasileiro e da Marinha.

A equipe enfatiza a importância do monitoramento contínuo para entender possíveis mutações do vírus e prevenir futuras pandemias. No entanto, não se pode afirmar que o vírus causará uma nova pandemia com base nas informações atuais.

Assista ao vídeo – Cientistas da Fiocruz encontram animais mortos e investigam rota da gripe aviária na Antártida

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