Gabriel Mithá Ribeiro explicou esta sexta-feira, 17 de outubro, num artigo de opinião publicado no Observador, que saiu da Assembleia da República após ter ficado fora do governo-sombra escolhido por André Ventura.
O ex-deputado do Chega utilizou 29 vezes a palavra “narcísico” para se referir ao líder do partido, ao qual apontou “sete pecados mortais”: “Desprezo [pelo ideal reformista]”, “Inconsciência [moral]”, “Negligência [cívica]”, “Frieza [desumana de líder de ignorantes]”, “Soberba [de violador do exercício de função soberana]”, “Irresponsabilidade [de brincar ao governo sombra]” e “Imaturidade [de políticos destruidores de povos]”.
“Desvinculei-me do Chega, pois não toleraria a mim mesmo arrastar-me numa das mais escandalosas práticas de parasitismo social e subsidiodependência, a condição de deputado-joguete nas mãos de um líder narcísico incompatível com qualquer forma de sujeito coletivo, que tratou de destruir os fundamentos de uma instituição sólida que lhe servisse de filtro existencial”, escreveu o ex-deputado.