Segundo a notícia desta sexta-feira no Expresso, não foi possível utilizar uma ambulância do Hospital Santa Maria no dia do acidente com o elevador da Glória, a 3 de setembro, porque a viatura estava trancada por dentro e a chave suplente estava no Algarve.
“Solicitaremos de imediato ao presidente do INEM um inquérito para apurar as circunstâncias do sucedido”, adiantou esta sexta-feira o presidente do sindicato, Rui Lázaro, à agência Lusa.
“É inaceitável que um meio de emergência médica não acorra a uma emergência por inacessibilidade à chave da viatura”, salientou ainda.
Rui Lázaro adiantou também que importa apurar se foi uma “avaria ou negligência que levou a que a viatura ficasse trancada com a chave lá dentro”, mas também as razões de a chave suplente “não ter acompanhado a viatura para a base onde foi servir”.
“A inexistência de procedimentos que visem impedir casos como este é negligenciar a resposta aos cidadãos, o que não podemos admitir”, realçou o dirigente sindical.
O descarrilamento do elevador da Glória, sob gestão da Carris, provocou 16 mortos e cerca de duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.
c/ Lusa