A Assembleia Geral de Apuramento que decorreu no Tribunal Judicial de Braga registou um voto a mais para a Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM) que, assim, venceu as eleições autárquicas de domingo em Braga com 277 votos de diferença face ao segundo classificado, a coligação entre o PS e o PAN.



Fica, assim, confirmada a eleição de João Rodrigues como novo presidente da Câmara Municipal, ainda que, sem maioria absoluta. A coligação PSD/CDS/PPM elegeu três elementos (o presidente e dois vereadores), os mesmos que o PS, liderado por António Braga e o movimento Servir e Amar Braga, de Ricardo silva. A Iniciativa Liberal elegeu um vereador, Rui Rocha e o Chega o último, Filipe Aguiar, o décimo primeiro.

Hoje, e conforme O MINHO noticiou, o PS de Braga reconheceu a derrota nas eleições autárquicas de domingo, mas prometeu continuar a defender as ideias e propostas apresentadas no seu programa eleitoral.

Agora, a tomada de posse dos membros eleitos (Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia) fica, assim, definitivamente marcada para o dia 03 de novembro, no Theatro Circo.

Falta saber se João Rodrigues quererá governar em minoria, sem nenhum acordo no Executivo, fazendo aprovar as medidas que irá propor, caso a caso, ou se se entenderá com alguma daquelas duas forças políticas.

A primeira dificuldade que terá de enfrentar será a da aprovação final do Plano Diretor Municipal (PDM) que está em segunda fase de discussão pública, podendo ficar concluído até ao final do ano.

O PDM – diz João Rodrigues que o preparou enquanto vereador do Urbanismo no atual Executivo – é um instrumento fundamental para a gestão do concelho e para o seu crescimento económico, na medida em que aumenta em mais de mil hectares os terrenos disponíveis para construção, numa altura em que os construtores civis e os promotores imobiliários da cidade dizem que “não há, atualmente, terrenos para se construir em Braga”.