Quatro anos depois da Resolução do Conselho de Ministros que aprovou o Plano de Investimento em Material Circulante Ferroviário para a CP, num processo com sucessivos entraves, o contrato com o consórcio francês foi finalmente assinado. Além da compra de 117 automotoras elétricas (62 urbanas e 55 regionais), o caderno de encargos firmado com a Alstom/DST prevê ainda a opção de compra de mais 36, que a Resolução de Ministros n.º 141-A/2025, de 22 de setembro “considera urgente” a CP ativar, com vista a “mitigar os atrasos já decorridos”.
Ao JN, o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) adiantou que a primeira automotora será entregue no primeiro trimestre de 2029, “estando prevista a entrega das 117 nos 40 meses subsequentes, e das 36 [adicionais] nos 12 meses posteriores a estes 40 meses”. Contas feitas, o último comboio só deverá chegar daqui a oito anos, no verão de 2033. A Resolução do Conselho de Ministros prevê “o desenvolvimento de esforços para a antecipação possível do calendário de entregas”.
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