Formado no Sporting, o médio João Mário, atualmente no AEK da Grécia por empréstimo do Besiktas, foi transferido de Alvalade para o Inter, por 45 milhões de euros, em 2016. Em 2020/2021, época do primeiro título de Ruben Amorim em Alvalade, os italianos emprestaram o campeão da Europa por Portugal e na temporada seguinte o jogador rumou ao… Benfica, livre, depois de ter rescindido com os de Milão.
Na sequência dessa transferência, os verdes e brancos avançaram com processo na justiça, reclamando 30 milhões de euros por conta do que consideravam ser a violação duma cláusula que antirrival.
Agora, o Inter comunicou ter dado o caso por encerrado e comunicou isso mesmo esta sexta-feira, à margem da divulgação do relatório e contas de 2024/2025.
Os italianos explicam que em 2023 a FIFA tinha rejeitado recurso interposto e que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), já este ano, também tinha dado razão ao emblema de Milão e, contam, como não foi interposto qualquer novo recurso dentro do prazo e a decisão arbitral não pode ser objeto de nova avaliação, dão o caso por encerrado.
A decisão do TAS já tinha então sido proferida em recurso da decisão da FIFA mas, apurou A BOLA, o TAS não deixou de reconhecer que ficou por explicar o racional económico da operação, ou seja, não se percebe como é que o Inter preferiu na altura revogar o contrato do jogador em vez de aceitar uma proposta do Sporting. Mais, não se percebe a referência no relatório e contas do Benfica à aquisição dos direitos económicos do jogador visto ter-se tratado de contratação de um jogador livre.