“Ontem mesmo caia a máscara ao PSD e ao CDS, à Iniciativa Liberal e ao Chega”, acusou o secretário-geral comunista, denunciando a proibição da burca como uma manobra de distração para aprovar a descida do IRC “sem vergonha, seguindo a batuta do seu maestro”.
“Dois mil milhões de euros dos nossos recursos, dos nossos bolsos, do nosso trabalho, do nosso esforço direitinhos para os cofres dos grandes grupos económicos”, apontou Paulo Raimundo, que falava aos militantes no Porto, onde fez um primeiro balanço dos resultados das eleições autárquicas.
“Lá foi mais uma golpada que se concretizou”.
Raimundo não dá apuramento de votos em Lisboa fechado
O secretário-geral explicava no final do comício, para sublinhar em declarações aos jornalistas não ter a certeza de que o processo de apuramento dos votos para a Câmara de Lisboa esteja finalizado.
“O apuramento geral está finalizado, não tenho a certeza que o processo esteja finalizado. Portanto, estamos a avaliar agora também, quer os números, quer os relatórios”, explicou Paulo Raimundo.
Questionado pela Lusa, respondeu que o partido está “a ver todas as possibilidades que existem para, se entendermos, o processo não terminar hoje”.
O Chega obteve 26.755 votos, mais três que a CDU confirmando o segundo vereador em Lisboa.
“Subimos mais 1.780 votos do que nas últimas eleições. Devíamos ter subido mais 1.800 pelo menos e tínhamos esse problema resolvido”, sublinhou Paulo Raimundo.
“Vamos ver o que é que isto vai dar ainda”, continuou o secretário-geral comunista.
c/ Lusa