António Arruela, nascido e criado na Afurada, já deu “cinco voltas ao Mundo”. Foi pescador. Diz que o serviço de barco entre Porto e Gaia “nunca devia ter acabado” e que “é claro que faz falta”. Desde que foi retomada a ligação fluvial, tem assistido ao corrupio de gente, no entra e sai do barco, com “satisfação”. Crê que era de “esperar” tamanha adesão.

A localidade piscatória é cativante e é o ponto de partida para um passeio pela orla marítima gaiense, mas o barco também serve quem quer cruzar o rio Douro para chegar à Invicta. Satisfaz a população dos dois concelhos e os muitos forasteiros que visitam estas paragens. António Arruela lamenta o hiato de seis anos e é com agrado que olha para a decisão das duas câmaras de retomar as viagens, embora esteja na expectativa sobre o que se irá seguir.